O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demonstrou insatisfação com o resultado da conversa telefônica que manteve com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Em declarações dadas nesta sexta (5), Trump afirmou que deixou o diálogo com a sensação de que o líder russo “não está disposto a encerrar a guerra contra a Ucrânia”.
“Estou muito decepcionado com a conversa que tive hoje com o presidente Putin, porque não acho que ele esteja lá, e estou muito decepcionado. Só estou dizendo que não acho que ele esteja querendo parar, e isso é uma pena”, disse Trump ao comentar o telefonema.
Enquanto isso, em Moscou, o Kremlin mantém o tom habitual. Dimitry Peskov, porta-voz oficial da presidência russa, declarou que Putin acompanha com atenção as declarações feitas por Trump, embora não tenha respondido diretamente às críticas:
“É claro que estamos prestando muita atenção a todas as declarações do presidente Trump”, afirmou Peskov durante uma coletiva de imprensa.
O assessor russo também indicou que o Kremlin aguarda a definição de uma nova data para a terceira rodada de negociações com representantes da Ucrânia, embora as tratativas estejam paralisadas há meses. Peskov ainda reiterou que Putin teria dito a Trump que “a Rússia preferiria alcançar seus objetivos por meios políticos e diplomáticos”, mas que a “operação militar especial” continuará enquanto isso.
Em paralelo, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse, nessa sexta-feira (4), que discutiu defesas aéreas em uma conversa com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Segundo o líder ucraniano, Trump concordou em trabalhar para “defender o céu” de Kiev. Zelensky acrescentou que discutiu com o líder dos EUA a produção conjunta de equipamentos de defesa, bem como compras e investimentos.
“Foi uma conversa importante. Concordamos em organizar uma reunião entre nossas equipes para fortalecer as capacidades de defesa aérea. Tivemos uma discussão aprofundada sobre a produção conjunta – algo de que tanto nós quanto os Estados Unidos precisamos”, afirmou o líder ucraniano. (Foto: Casa Branca; Fontes: UOL; CNN)
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