A carta enviada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, à sede do Telegram, em Dubai, foi devolvida ao Brasil, sem sequer chegar ao dono do aplicativo, Pavel Durov. O serviço de correspondência tentou, por quatro vezes, entregar o documento, mas não conseguiu.
As informações são do jornal SBT News, que teve acesso aos registros que mostram as tentativas frustradas, nos dias 26, 27 (duas vezes) e 29. Em duas situações o carteiro não foi atendido. Nas outras duas, a empresa estava sem expediente.
Barroso tenta, há meses, contato com os representantes do Telegram para discutir possíveis formas de cooperação sobre o combate à propagação do que o ministro chama de “fake News”.
O TSE firmou parceria com agências de checagem e com as principais redes sociais em operação no Brasil, como Facebook, Instagram, Twitter, Google/YouTube, TikTok e WhatsApp. Com o Telegram, porém, não houve avanço.
“Pretendo conversar com os ministros do TSE sobre o tema. Não há nada definido ainda. Não há caso concreto a ser levado a julgamento. Por ora, portanto, vou procurar colher o sentimento da maioria”, afirmou ao SBT News.
O Ministério Público Federal (MPF) e o Supremo Tribunal Federal (STF) também não conseguem contato com o Telegram. No inquérito das fake news, o STF acionou a sede da empresa, mas não teve resposta.
Veja abaixo as atualizações dos Correios. E clique aqui para ver o conteúdo da carta (em inglês) do TSE ao dono do Telegram.
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