O subprocurador-geral do MP (Ministério Público), Lucas Furtado, pediu o bloqueio de bens de Sérgio Moro por suposta sonegação de impostos em relação aos pagamentos recebidos pelo ex-juiz do escritório de advocacia Alvarez & Marshal.
O mesmo subprocurador já havia solicitado a quebra do sigilo em relação ao salário de Moro em uma investigação por conflitos de interesses, uma vez que a principal atuação do escritório era na defesa de empresas envolvidas na Lava-Jato. A Alvarez & Marsal recebeu ao menos R$ 65 milhões de empresas envolvidas na Lava Jato. O valor representa 78% de seu faturamento entre 2013 e 2021.
Porém, como o próprio Moro revelou os vencimentos em uma live, o subprocurador pediu o arquivamento daquele caso em questão, mas agora pede a indisponibilidade de bens do ex-ministro por suposta sonegação fiscal.
Em nota, Moro se defendeu: “Causa perplexidade ao pedir agora a indisponibilidade de meus bens sob a suposição de que teria havido alguma irregularidade tributária. Já prestei todos os esclarecimentos necessários e coloquei à disposição da população os documentos relativos a minha contratação, serviços e pagamentos recebidos, inclusive com os tributos recolhidos no Brasil e nos Estados Unidos”, comentou.
“Fica evidenciado o abuso de poder perpetrado por este procurador do TCU. Pretendo representá-lo nos órgãos competentes, como já fez o senador da República, Alessandro Vieira, e igualmente promover ação de indenização por danos morais. O cargo de procurador do TCU não pode ser utilizado para perseguições pessoais contra qualquer indivíduo”, concluiu.
Também nesta quarta-feira, o deputado petista Rui Falcão acionou a PGR pedindo investigação contra Moro sobre eventuais práticas ilícitas do ex-juiz em sua relação com a empresa Alvarez & Marsal, de quem foi sócio-diretor e, depois, ” consultor”.
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