Família Imperial critica decisão do governo Lula: “não cabe reescrever a história”

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A Família Imperial do Brasil criticou a recente decisão do governo Lula de revogar a ‘Ordem Do Mérito Princesa Isabel’, condecoração criada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. A medida, que também instituiu o “Prêmio Luiz Gama”, foi publicada na edição desta terça-feira (4) do Diário Oficial da União (DOU).

A honraria criada em dezembro do ano homenageava pessoas e entidades que tenham prestado serviços “notáveis” na promoção dos Direitos Humanos. Já o novo prêmio será entregue para pessoas físicas ou jurídicas a cada dois anos, pelos mesmos motivos que o seu antecessor. Ou seja, o governo agiu somente para retirar o nome da princesa brasileira do prêmio.

Nesta quinta-feira (13), o chefe da Casa Imperial Brasileira, o príncipe D. Bertrand de Orleans e Bragança, bisneto da Princesa Isabel, publicou uma nota oficial criticando a atitude do regime petista, com seus “vícios cada vez mais insuportáveis”.

Diz um trecho da nota da Associação Pró Monarquia, entidade que atua em defesa do regime monárquico no Brasil diz: “Não cabe a um governo reescrever a história. A importância de cada um dos heróis nacionais não é aumentada pela honra que os sucessivos detentores do poder lhes prestam, nem diminuída pela que um ou outro eventualmente lhe recusem”.

E prosseguiu: “A memória dos heróis integra o patrimônio imaterial da Nação. Ao honrá-los adequadamente, os sucessivos governos cumprem um dever de justiça. Ao negar-lhes a honra de que são credores, faltam ao cumprimento desse dever e se tornam injustos”.

Por fim, o príncipe imperial concluiu anunciando a programação da comemoração do 135º aniversário da assinatura da Lei Áurea — que libertou os escravos no Brasil —, em 13 de maio. Os membros da família imperial brasileira, descendentes diretos da Princesa Isabel e de D. Pedro II, farão uma cerimônia religiosa católica no monumento do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Leia abaixo a nota na íntegra!


Fontes: Cultura/UOL; Revista Oeste
Foto: reprodução redes sociais Pró-Monarquia

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