Não está fácil a vida do Movimento dos Sem Terra desde 2019. Isso porque o número de invasões desabou no campo desde quando o presidente Jair Bolsonaro assumiu a presidência da república.
Em 2021, foram somente 11. Em 2020, seis invasões. E no primeiro ano da gestão Bolsonaro, em 2019, foram sete. No total, apenas 24.
Para se ter uma ideia, a soma das invasões do MST nos primeiros anos do governo Bolsonaro é menor do que o breve período em que Temer esteve à frente do executivo, quando foram registradas 54 atos de invasão, entre agosto de 2016 a dezembro de 2018.
Se comparar com o período de FHC, Lula e Dilma é covardia. No governo tucano, os sem-terra invadiram 2.442 fazendas sob o olhar de Fernando Henrique. Já nos oito anos de governo Lula (PT), foram 1.968 invasões. Na gestão de Dilma Rousseff, foram 969 invasões.
Sem dúvida, o principal motivo para a paz no campo desde 2019 foi o decreto do presidente Bolsonaro que permitiu aos proprietários rurais carregarem as armas por toda a extensão da propriedade. Antes, a posse era restrita à sede do imóvel rural.
Outro ponto essencial foi fechar a torneira do financiamento às entidades ligadas aos sem-terra, que eram absurdas nos governos anteriores.
Durante a gestão de Dilma Rousseff, ONGs ligadas à reforma agrária e aos movimentos sociais receberam mais de 100 milhões de reais. Desde o ano passado, nem um centavo é transferido.
Mas também houve uma mudança do perfil do atendimento ao trabalhador rural. Sob o governo Bolsonaro, o programa de viés socialista reforma agrária foi praticamente extinto. Foram pouco mais de 4 mil famílias assentadas nesse modelo. Lula e FHC chegaram a assentar mais de 100 mil em um único ano.
Bolsonaro focou na titulação das terras das famílias assentadas. Em posse da escritura, as famílias podem usar a propriedade para pedir empréstimo no banco e, se quiserem, podem até vender a terra. Só este ano o governo distribuiu 128 mil títulos de regularização fundiária. Em 2020, foram 109 mil.
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Com informações da Veja | Foto: Agência Brasil