Greve faz Toyota antecipar etapa de fechamento da fábrica do Corolla em SP

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A greve dos funcionários da fábrica da Toyota em Indaiatuba (SP), iniciada em 10 de abril para reivindicar melhores condições do Programa de Demissões Voluntárias (PDV), resultou na paralisação total da produção dos veículos da marca no Brasil – Corolla, Corolla Cross e Yaris.

Durante a paralisação, a montadora adiantou o processo que levará ao fechamento da fábrica em 2026, optando por concentrar toda a montagem dos veículos em Sorocaba (SP), cidade localizada aproximadamente a 60 km de Indaiatuba. No último fim de semana, a Toyota removeu equipamentos de Indaiatuba durante a madrugada e os transferiu para Sorocaba.

Conforme informado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região, a empresa comunicou que os processos de produção de peças para o Corolla Cross e Yaris, anteriormente realizados em Indaiatuba, serão transferidos para Sorocaba. Além disso, a montagem do Corolla sedã também será realizada na mesma fábrica.

Em comunicado à imprensa, a montadora “confirmou a transferência de alguns equipamentos entre suas fábricas, mas negou que isso represente o início da mudança das operações de Indaiatuba para Sorocaba, o que está programado para começar no segundo semestre de 2025, conforme anunciado anteriormente. Até lá, a produção do Corolla sedã continuará em Indaiatuba”.

De acordo com o acordo firmado na Justiça do Trabalho entre a Toyota e o Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região, a desativação de Indaiatuba deveria começar apenas em setembro de 2025 e ser concluída em julho de 2026.

O processo de transferência das atividades para Sorocaba foi anunciado em março, juntamente com um ciclo de investimentos de R$ 11 bilhões, que prevê a produção de dois novos automóveis híbridos flex na fábrica e a contratação de cerca de 2.000 pessoas até 2030.

A Toyota afirmou que não pretende demitir os aproximadamente 1.470 trabalhadores de Indaiatuba, planejando transferi-los para Sorocaba, onde atualmente emprega cerca de 2.800 funcionários. No entanto, foi aberto um Programa de Demissões Voluntárias para os trabalhadores que não desejarem se mudar. E mais: Ministro de Lula defende ‘gestos’ para atrair eleitores de Bolsonaro. Clique AQUI para ver. (Foto: divulgação; Fonte: UOL)

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