Em editorial, Estadão diz que “pesquisas refletem mediocridade de Lula”

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Em mais um editorial, o jornal O Estado de São Paulo lançou críticas ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva e utilizou as recentes pesquisas de opinião para embasar sua opinião.

O editorial deste domingo (8) destaca que, embora a aprovação ao governo do petista tenha se mantido num patamar “relativamente satisfatório”, há sinais claros de desgaste em sua imagem.

“Numa das pesquisas (Atlas), o número de brasileiros que reprovam o governo é maior do que aqueles que o aprovam. Em outra (Quaest), a diferença entre a aprovação e a desaprovação é a menor da série histórica. Na terceira (Ipec), a curva de desaprovação é ascendente, inversa à da aprovação, no pior resultado radiografado pelo instituto desde o início do governo. Na Quaest, o esmaecimento da popularidade ocorre inclusive na parte do eleitorado que em 2022 provavelmente votou no petista por convicção.”, alerta.

“É natural que haja sinais de desgaste de material no segundo ano de mandato, mas Lula da Silva deve estar um tanto aflito com as mais recentes pesquisas de opinião sobre seu governo”, destaca o editorial.

De acordo com o jornal paulista, os números mostram uma crescente desaprovação ao governo petista, com um considerável aumento no número de indígenas mortos durante seu mandato, conforme dados do Ministério da Saúde.

O texto ressalta que, embora Lula ainda mantenha uma base de apoio considerável, inclusive entre aqueles que o elegeram por convicção em 2022, há uma queda na avaliação positiva em suas faixas preferenciais de eleitorado, como mulheres, jovens e pessoas de baixa escolaridade. Além disso, a polarização política no país contribui para aguçar a rejeição ao seu governo.

“Ademais, num país bastante polarizado, a principal pauta com a qual Lula foi eleito – a defesa da democracia e da união nacional – tem cada vez menos apelo, sobretudo por culpa do próprio petista, cuja natureza é essencialmente autoritária. Bastou um minuto de governo para Lula esquecer o espírito de frente ampla que ancorou sua vitória, concentrando suas atenções sobretudo nos devotos de sua seita, que vibra toda vez que ele hostiliza o Ocidente e os EUA e elogia as ditaduras de esquerda da América Latina.”

Uma das preocupações levantadas pelo editorial é a ausência de grandes marcas neste terceiro mandato de Lula, destacando que o governo petista carece de uma identidade clara e apresenta resultados “medíocres” em áreas-chave como segurança pública, educação e saúde. Além disso, há um alerta para o risco de Lula recorrer a métodos eleitoreiros para tentar recuperar o apoio perdido, o que poderia comprometer a governabilidade do país.

“O risco é Lula, em apuros, recorrer aos seus habituais métodos eleitoreiros para tentar recuperar o apoio perdido. O mau presságio veio esta semana, quando, ao exaltar dados econômicos, o presidente pediu mais “liberdade” para gastar “em benefício do povo”. Eis aí a fórmula clássica dos demagogos – especialmente aqueles que sentem a popularidade escorrer por entre os dedos.”, finaliza. Clique AQUI para ler na íntegra.

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