Deputados rejeitam urgência a projeto de combate a “Fake News”

direitaonline



O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, por insuficiência de votos, nesta quarta-feira (6), o requerimento de urgência da proposta que busca impedir as fake news. Apesar de a urgência obter mais votos favoráveis, 249 a 207, eram necessários 257 votos para aprovação. OU seja, por 8 votos a urgência da proposta foi rejeitada.

O texto recebeu críticas ao longo da sessão. O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) disse que a proposta limita a liberdade de expressão e a disseminação de notícias falsas e verdades. “Para evitar que as notícias falsas sejam disseminadas, as vítimas serão as informações verdadeiras”, criticou. Ele disse que a proposta cria uma estrutura “soviética” de análise de conteúdo. Assista abaixo!

 

O texto também foi criticado pelo deputado Daniel Silveira (PTB-RJ). “Eu fui preso inconstitucionalmente com base nesse inquérito ilegal das fake news. É impossível que esse texto seja aprovado”, disse. Silveira é réu no Supremo Tribunal Federal por denúncia apresentada contra ele após a divulgação de vídeos contra ministros da Corte em redes sociais. Ele foi preso e agora está usando tornozeleira eletrônica. “Será usado para prejudicar qualquer tipo de oponente político”, afirmou.

PL decisivo
A recomendação contrária à urgência do Partido Liberal (PL), nova sigla do presidente Bolsonaro, foi decisiva para a rejeição. Nas redes sociais, os deputados Eduardo Bolsonaro e Bia Kicis celebraram a força do partido.

 

 

Resposta
Relator do Projeto de Lei, o deputado Orlando Silva (Partido Comunista do Brasil), discursou após a rejeição à votação de urgência pela casa e indicou que o Judiciário pode intervir, caso a Câmara não vote a proposta. Assista!

 

E veja também: Bolsonaro anuncia redução do preço da energia elétrica a partir de 16 abril. Clique aqui para ver.

QUEM SOMOS & APOIE!

Gostou? Compartilhe!
Next Post

Alexandre de Moraes prorroga inquérito contra presidente Bolsonaro

Alexandre de Moraes prorrogou, por mais 60 dias o Inquérito (INQ) 4888, aberto a pedido da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, do Senado Federal, para investigar live do presidente Bolsonaro a respeito da covid-19. Na mesma decisão, o ministro autorizou a Polícia Federal a requisitar do Google Brasil […]