Conselho da Eletrobras já aceita aumento do número de cadeiras após pressão do governo

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A maioria do conselho de administração da Eletrobras estaria concordando em ampliar o número de cadeiras para acomodar os candidatos do governo Lula, conforme revelado pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. Segundo a coluna, essa seria uma forma de aliviar a pressão do Palácio do Planalto sobre a empresa.

Atualmente com nove membros, o conselho passaria a ter 11, incluindo dois indicados pelo governo petista. Contudo, o impasse surge com a demanda do Planalto por quatro assentos, justificando sua participação majoritária na empresa.

A proposta de alteração precisa ser aprovada em uma Assembleia Geral Extraordinária. Acionistas de referência estariam apoiando a inclusão de mais duas cadeiras, ambas para indicação do governo.

Lauro Jardim sugere que há uma boa possibilidade de aprovação, mas questiona se isso será suficiente para satisfazer o governo. Dez meses atrás, a AGU entrou com uma ADI no STF pleiteando os quatro assentos, porém, até agora, nada foi resolvido, apesar da determinação de criação de uma Câmara de Mediação e de Conciliação da Administração Federal pelo relator, Kassio Nunes.

Ações caem
As ações da Eletrobras (ELET3;ELET6) tiveram uma sessão de queda nessa segunda-feira (18) de mais de 3% na sessão, com baixa de 3,60% (R$ 41,45) e de 3,12% (R$ 46,03) para os ativos PNB, com os investidores atentos a notícias do possível possível acordo entre o governo federal e a Eletrobras na disputa pelo direito de voto, que tem mexido com os papéis.

“Acreditamos que os acionistas da Eletrobras não aprovariam um acordo se a condição fosse permitir que o governo federal nomeasse 4 dos 11 membros do conselho. A Eletrobras sofreu significativamente devido ao recente fluxo de notícias, compensando a maior parte dos ganhos da melhoria no perspectivas dos preços da energia desde o início do ano”, destacou a equipe de análise do Itaú BBA. E mais: STF suspende ação penal contra esposa de conselheiro do TCE-RJ. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fontes: O Globo; Info Money)

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