Durante participação em um evento do Esfera Brasil, no Guarujá (SP), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou nessa sexta-feira (7) que considera improvável a união da direita em torno de um único nome para disputar o primeiro turno da eleição presidencial de 2026. Segundo ele, fatores como “ego”, divergências partidárias e questões pessoais tornam essa convergência difícil.
“Concordo [com a ideia de um candidato único], mas acho difícil”, disse Zema aos jornalistas presentes. “Acho que, pelo que eu vejo em questões de partido, de ego, questões pessoais, a direita deve disputar o primeiro turno com alguns nomes e depois se unir no segundo, o que é muito bom.”
Apesar de defender a unidade do campo conservador, o governador mineiro acredita que de dois a quatro candidatos de direita devem disputar o Planalto no primeiro turno.
Ele próprio é um dos nomes cotados, ao lado de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ratinho Júnior (PSD-PR) e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO).
Embora inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) continua influente e tem defendido publicamente a indicação de um nome alinhado ao seu grupo. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o governador Tarcísio são opções ventiladas e dizem depender do aval do ex-presidente para uma possível candidatura.
Zema, que busca se firmar como alternativa nacional, voltou a se alinhar a Bolsonaro ao dizer que, se eleito presidente, concederia indulto ao ex-mandatário, réu no processo que investiga uma suposta ‘tentativa de golpe de Estado’ após as eleições de 2022.