Agentes da Polícia Federal prenderam na noite deste domingo mais um investigado por participar do recrutamento de brasileiros para o grupo islâmico Hezbollah. A identidade dele não foi divulgada.
A prisão faz parte da Operação Trapiche, deflagrada na semana passada com o objetivo de interromper atos preparatórios de terrorismo e obter provas de possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no país.
Segundo reportagem do portal Metrópoles, ele foi identificado como Michael Messias, que ficará preso por 30 dias, nega qualquer envolvimento com o Hezbollah e alega que foi contratado para tocar em um grupo de pagode no Líbano.
Os agentes acreditam que ele atuava na coleta de dados e endereços, na logística e na contratação de “intermediários recrutadores”, como são chamados aqueles que recrutam brasileiros interessados em integrar células do grupo libanês.
Desde o início da operação já foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária em Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás e São Paulo.
Os recrutadores e os recrutados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terrorista e de realizar atos preparatórios de terrorismo. As penas máximas somadas chegam a 15 anos e meio de prisão.
A gente lembra que os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados a hediondos, ou seja, são considerados inafiançáveis, sem a possibilidade de graça, anistia ou indulto, e o cumprimento da pena para esses crimes se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação.
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