Pablo Marçal é alvo de operação da PF por suspeita de ‘crimes eleitorais’

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A Polícia Federal (PF) fez na manhã desta quarta-feira (5) operação nos municípios de Barueri e Santana de Parnaíba para apurar falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral e lavagem de capitais, ocorridas no curso das eleições de 2022, contra o influenciado e empresário Pablo Marçal.

Ele sequer concorreu nas eleições passadas. Marçal foi pré-candidato à Presidência da República pelo Pros, mas teve seu nome barrado pelo TSE. Após a derrota, ele se lançou candidato a deputado federal, mas também teve o registro indeferido pela Corte eleitoral.

A operação foi batizada de ‘Ciclo Fechado’ e realizada nos municípios paulistas de Barueri e Santana do Parnaíba. Segundo a Polícia Federal, “o investigado, que foi candidato a presidente da República e à Câmara dos Deputados, e seu sócio, realizaram doações milionárias às campanhas, sendo que boa parte desses valores foi remetido posteriormente às próprias empresas das quais são sócios”.

A operação, batizada de Ciclo Fechado, envolve a realização de doações milionárias às campanhas dos investigados, sendo que boa parte desses valores foi remetido posteriormente às próprias empresas das quais eles são sócios.
Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados e nas sedes das empresas supostamente envolvidas.

Perseguição
Pablo Marçal disse se considerar “um perseguido político no Brasil”. Por meio de suas redes sociais, ele falou: “Não fui acordado pela PF hoje porque as 3h45 eu já estava acordado colocando pressão no sol. Fizeram busca e apreensão na minha casa com esse documento e não acharam nenhuma irregularidade. Fizeram buscas em sete endereços [três empresas, dois sócios, um advogado e levaram apenas celular e notebook, como de praxe]”, escreveu o coach em seu Facebook.

Para Marçal, “trata-se de uma investigação eleitoral sobre as doações lícitas que movimentamos para usar as aeronaves e veículos de propriedade empresarial do grupo societário que faço parte com o escopo eleitoral. Quero ressaltar que a perseguição política engendrada contra a minha pessoa é fruto do pacote que todos estão sofrendo por terem apoiado o [ex] presidente [Jair] Bolsonaro”, escreveu.

“Claramente existe uma tentativa de silenciar as vozes daqueles que defendem a liberdade nessa nação. Coloco tudo à disposição e acredito que a Justiça Eleitoral usará da firmeza da lei para cessar essa revolta instaurada sobre mim”, disse Marçal.

Já em seu Instagram, o coach postou uma imagem segurando na mão o mandado de busca e apreensão, autorizado pela Justiça, para a operação desta quarta-feira. E escreveu que era “perseguição política”, admitindo que a PF esteve em sua casa. Assista!

 

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