O BNDES apresentou lucro líquido recorde de R$ 34,1 bilhões em 2021, volume 65% superior ao registrado em 2020, resultado fortemente marcado por ganhos com participações societárias (R$ 30,6 bilhões) e com a intermediação financeira (R$ 19,9 bilhões).
Antes financiador de obras no exterior, o BNDES hoje é o maior estruturador de privatizações em infraestrutura dentro do Brasil, desbancando o IFC (Banco Mundial), o Banco de Investimentos Europeu (EIB) e o Banco Europeu Para Reconstrução e Desenvolvimento (ERDB), entre outros.
O Banco fechou 2021 com 167 projetos em sua carteira, dos quais 19 já foram leiloados, o que totaliza investimentos previstos da ordem de R$ 383 bilhões – R$ 109 bilhões referentes aos projetos já leiloados. Os resultados foram apresentados nesta sexta-feira (25), pelo presidente Gustavo Montezano e por demais integrantes da diretoria do BNDES.
O principal exemplo de êxito nesse campo em 2021 foram os leilões de concessão dos quatro blocos de saneamento do Rio de Janeiro, que arrecadaram R$ 24,8 bilhões e devem gerar R$ 32 bilhões em investimentos. Além desses, o Amapá fez a concessão integrada do saneamento básico de seus 16 municípios, com R$ 3,2 bilhões em investimentos e o estado do Alagoas leiloou mais dois blocos, com destaque para o Bloco B, integrando 34 cidades do Agreste e do Sertão alagoanos, arrematado por R$ 1,2 bilhão (ágio de +37.551%). Todos esses leilões foram estruturados pelo BNDES e preveem a universalização do serviço de água e esgoto para cerca de 17 milhões de pessoas, além de investimentos em despoluição e urbanização de áreas carentes.
Ao todo, em 12 meses foram leiloados 7 ativos de saneamento, 3 de energia elétrica e 1 de gás natural, mobilizando R$ 92,5 bilhões entre investimento e outorgas.
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