Kassab afirma que Haddad é ‘ministro fraco’ e que manifestação contra Lula em março pode ser grande

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Gilberto Kassab, que preside o PSD e serve como secretário de estado em São Paulo no governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta quarta-feira (29) que Fernando Haddad demonstra fraqueza na liderança do Ministério da Fazenda. Ele contrastou Haddad com ex-ministros como Fernando Henrique Cardoso, Antonio Palocci, Henrique Meirelles e Paulo Guedes, que, em sua opinião, foram mais efetivos.



“O que vemos hoje é uma dificuldade do ministro Haddad de comandar. Um ministro da economia fraco é sempre um péssimo indicativo”, disse durante evento do banco de investimento UBS BB, em São Paulo.

Kassab criticou severamente a gestão econômica do governo federal, declarando que este não tem tomado medidas para corrigir seus erros. Ele também sugeriu que, se a eleição ocorresse agora, Lula enfrentaria derrota.



“O PT não estaria na condição de favorito, mas na condição de derrotado. Não vejo uma articulação para reverter essa tendência de piora no cenário. Não vejo nenhuma marca boa, como teve FHC e o Lula nos primeiros mandatos”, afirmou.

O presidente do PSD, que possui ministérios no governo de Lula, também tocou no assunto das manifestações planejadas pela oposição para março, avisando que podem se tornar significativas se algum evento concreto as justificar.



“A manifestação pela manifestação não preocupa. Mas caso surja um fato concreto que justifique essa manifestação, você pode acreditar que ainda vai ser explosivo”, disse.

Kassab também abordou a potencial fusão entre o PSD e o PSDB, um partido de centro com uma rica história. “É uma conversa difícil, porque o PSDB tem muita história, mas é uma conversa que está acontecendo, pode ser bem sucedida e pode resultar num partido maior, mais fortalecido, com grande perspectiva de ocupar um espaço mais importante ainda no cenário da política brasileira”, disse Kassab.



Enquanto o PSDB perde força e figuras importantes, como Raquel Lyra, que deve se transferir para o PSD, o partido também considera uma fusão com MDB, Solidariedade ou Podemos.

Ao discutir a eleição de 2026, Kassab destacou Tarcísio como o principal nome da oposição, embora ele esteja focado na reeleição para governador de São Paulo. Outros nomes mencionados foram Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União Brasil) e Ratinho Jr. (PSD).



“Se o Tarcísio não for, cada partido vai lançar um candidato, todos eles vão ter 15%, e um deles vai no segundo turno.”, previu. E mais: Saiba quais candidatos concorrem às presidências da Câmara e do Senado no sábado (1). Clique AQUI para ver. (Foto: Ag. Senado; Fonte: Folha de SP)

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