Hamas liberta mãe e filha americanas que eram mantidas reféns

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O grupo Hamas anunciou por meio de seu canal no Telegram que libertou Judith Raanan, de 59 anos, e sua filha, Natalie Raanan, de 18 anos, ambas cidadãs americanas, que estavam mantidas como reféns desde o atentado terrorista ocorrido em Israel no sábado, 7 de outubro.

As duas foram entregues na fronteira de Israel e devem se reunir com suas famílias ainda hoje, de acordo com um comunicado do gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, informou a CNN.

Contrariamente ao que geralmente ocorre em situações desse tipo, não houve negociação direta entre o Hamas e Israel para a libertação das reféns, conforme relatado pela mídia israelense. O Hamas optou por liberá-las, em parte, devido ao declínio na saúde de Judith Raanan.

Um membro do grupo terrorista afirmou que a decisão de libertar as reféns tinha como objetivo “provar para a comunidade internacional que o Hamas não é uma organização terrorista”, mesmo diante das mais de mil mortes e confirmações de tortura seguidas de assassinato, estupro, entre outras alegações de violações dos direitos humanos e outros atos bárbaros.

Essa declaração foi feita durante uma entrevista à emissora Al Jazeera. O membro do Hamas também enfatizou que a negociação para a libertação de outros sequestrados pode avançar se os ataques a Gaza forem interrompidos.

“Em resposta aos esforços do Qatar, as Brigadas Al-Qassam libertaram duas cidadãs americanas (uma mãe e sua filha) por razões humanitárias e para provar ao povo americano e ao mundo que as alegações feitas por Biden e sua administração fascista são falsas e sem fundamento”.

Judith e Natalie Raanan são residentes de Evanston, Illinois, nos arredores de Chicago, mas viajaram para Israel com o propósito de comemorar o aniversário de 85 anos de um parente, conforme relataram familiares em entrevista ao jornal local “The Times of Israel”. Elas têm dupla nacionalidade, de Israel e dos Estados Unidos. A família estava participando de uma celebração em Nahal Oz, um kibutz localizado a cerca de 1,5 km da fronteira com Gaza, quando o ataque do Hamas teve início. Natalie Raanan é estudante do ensino médio e estava ansiosa para visitar sua família no exterior, de acordo com seu tio, Avi Zamir.

Maioria vivos
Aproximadamente 200 reféns se encontram atualmente detidos na Faixa de Gaza, segundo informações do Exército de Israel. Desses, mais de 20 são menores de idade e entre 10 a 20 têm mais de 60 anos.

“A maioria deles está viva”, afirmam os militares de Israel. “Vários militares israelenses” estão entre os sequestrados, disse o ex-chefe do Hamas Khaled Meshaal, em entrevista à TV Al Arabiya. Entre eles, há membros do alto escalão da Divisão de Gaza, segundo o membro do Hamas.

E veja também: Metralhadoras furtadas do Exército em SP são recuperadas no Rio. Clique AQUI para ver.


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Fonte: CNN; UOL
Foto: reprodução redes sociais

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