Brasil fecha 2021 com criação de 2,7 milhões de empregos

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O Brasil fechou o ano de 2021 com a criação de 2,7 milhões de empregos criados. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (31) pelo ministro do trabalho, Onyx Lorenzoni, com informações do Caged. Este é o saldo de 20,7 milhões de contratações contra 18,0 milhões de demissões no período.

Em comparação ao ano de 2020, o resultado é surpreendente. Aquele ano, graças às medidas isolacionistas de governadores e prefeitos com permissão do STF e apoio da imprensa, fechou com criação de apenas 191,5 mil empregos.

O mês de dezembro foi o único em que o saldo entre demissões x admissões ficou negativo. Mas essa é um característica do período, uma vez que no mês há muitos desligamentos por conta de contratações temporárias para o Natal e o Ano Novo.

Atualmente, o Brasil tem 41,3 milhões de pessoas trabalhando com carteira assinada, alta de 7,08% frente ao ano anterior. Dá cerca de 19% da população (214 milhões) com vínculo trabalhista.

O setor com mais criações de emprego em 2021 foi o de serviços, com quase metade das vagsa criadas: 1,2 milhão. Depois o comércio, com 643,7 mil; Indústria com 475,1 mil; Construção civil com 244,7 mil; Agropecuária com 140,9 mil.

Houve saldo positivo de contratações em todas as 27 unidades da Federação. O melhor resultado foi em São Paulo (814 mil novas vagas). Em seguida aparecem Mina Gerais (305,2 mil) e Rio de Janeiro (178,1 mil).

As modalidades criadas com a mini reforma trabalhista, aprovada no governo Temer, foi responsável pela criação de 4,6% das vagas. O trabalho intermitente criou 91.340 mil postos, enquanto o trabalho parcial (que permite trabalho de até 30 horas semanais) criou 35.637 mil.

Por fim, o salário médio do brasileiro registrou ligeira queda em comparação a 2020. Houve queda real (descontada da inflação) de R$ -79,07 no salário médio, uma variação de -3,95% em relação ao ano anterior. Segundo os técnicos do ministério do trabalho, esse é um movimento natural do mercado quando acontece um ano de forte contratação.

Clique aqui para ver toda a pesquisa divulgada pelo ministério do trabalho.

E veja também: ONG orienta prefeitos a não concederem aumento de 33% a professores proposto por Bolsonaro. Clique aqui para ver.

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