Governadores ficam sem saída e aceitam manter imposto do combustível congelado

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São Paulo – Posto de gasolina em Pinheiros.



A luta do presidente Bolsonaro para mostrar o peso que o imposto dos estados tem sobe os combustíveis vem fazendo efeito. Nesta quarta-feira (26), 20 governadores divulgaram nota conjunta anunciando que manterão congelado o ICMS do produto por mais 60 dias.

O posicionamento é assinado pelos governadores do Amapá, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Distrito Federal e São Paulo.

No fim do mês, venceria o prazo estipulado pelo próprio grupo para manter congelado o ICMS, que vem desde outubro do ano passado.

Segundo nota pública, subscrita por 21 dos 27 governadores, a decisão deve ser confirmada oficialmente na quinta-feira (27), quando está marcada uma reunião do Confaz, conselho que reúne os secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal para discutir o assunto.

No comunicado, os governadores dizem que aguardam “soluções estruturais para a estabilização dos preços desses insumos sejam estabelecidas”.

Desde o início da pandemia, o preço do combustível não para de subir no mercado internacional. Em março de 2020, o barril do petróleo era vendido a US$ 30 dólares. Já nesta quarta-feira (26), o preço bateu US$ 90 dólares.

Essa alta no preço do produto, aliado à disparada do dólar (moeda usada para compra do barril), além dos impostos altíssimos cobrados nos estados e dos reflexos das medidas de isolacionismo fizeram o preço da gasolina disparar na bomba.

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Fontes: R7; Info Money

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