Em entrevista ao Estadão, Bolsonaro fala sobre Cid, joias e ‘risco de prisão’

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O ex-presidente Jair Bolsonaro concedeu uma entrevista na qual abordou questões cruciais envolvendo decisões judiciais e transparência. O encontro, realizado em uma lanchonete, foi uma oportunidade para Bolsonaro se pronunciar sobre tópicos polêmicos e fornecer sua perspectiva.

Um dos temas levantados na entrevista foi a recente decisão do Ministro Alexandre de Moraes de determinar a quebra do sigilo do ex-presidente. Questionado sobre como avalia essa medida, Bolsonaro expressou sua inquietação quanto à forma como isso poderia impactar sua vida. Ele ressaltou que “não queria estar sempre preocupado com essa portaria”, indicando preocupações sobre seu cotidiano e privacidade.

No entanto, Bolsonaro também enfatizou a necessidade de uma legislação mais clara que estabeleça parâmetros para situações como o tal ‘caso das joias’. Ele defendeu a importância de uma legislação que aborde problemas reais e desafios enfrentados pelo governo, diferenciando casos em que não há problemas graves envolvidos.

Bolsonaro também abordou a questão dos presentes que recebeu durante seu mandato. Ele esclareceu que todos os presentes que recebeu eram devidamente registrados e classificados. “Nenhum presente vem comigo no meu avião, ele vai diretamente para lá. Eu tenho nove camisetas. O assunto é esse”, disse Bolsonaro.

Logo no início da entrevista, o ex-presidente explica ao repórter que foi o seu governo que mudou a portaria que passou a restringir quais presentes recebidos pelo mandatário podem ou não ficar com ele. Bolsonaro também insistiu que relógios são itens personalíssimos.

A entrevista também abordou um diálogo em que Mauro Cid menciona que relógios teriam sido vendidos nos Estados Unidos e o ex-presidente receberia uma quantia em dólares. Bolsonaro destacou que seu sistema de recebimento de presentes é seguro e segue as regulamentações vigentes.

Ao tratar de questões eleitorais e segurança nas eleições, Bolsonaro falou sobre a criação de uma comissão de Transparência eleitoral em colaboração com o TSE. Ele destacou que a medida tinha como objetivo garantir eleições mais seguras e transparentes.

Bolsonaro aproveitou a entrevista para discutir a necessidade de clareza e segurança no processo democrático. Ele enfatizou que a transparência é essencial para garantir a confiança do público no sistema eleitoral e promover um processo democrático perfeito.

No contexto de possíveis desenvolvimentos legais, Bolsonaro comentou sobre a possibilidade de prisão preventiva em seu caso. Ele respondeu que não deseja estar em uma situação que possa resultar nisso, mas que busca esclarecer as questões o mais rápido possível. Assista abaixo!


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