O ex-presidente Bolsonaro (PL) e seu irmão Renato Bolsonaro foram inscritos na Dívida Ativa da União por débitos fiscais, segundo informações da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). A informação é da Veja.
A inclusão no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) — equivalente a ter o “nome sujo” em serviços como Serasa e SPC — coloca os dois em uma lista de inadimplentes que pode levar a cobranças judiciais caso as pendências não sejam quitadas.
Bolsonaro foi apontado como devedor de um total de R$ 3.352,79 ao Fisco, valor que engloba duas dívidas: uma relacionada ao Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e outra à contribuição de segurados.
A PGFN não detalhou as datas de origem dos débitos, mas informou que a próxima etapa será enviar a cobrança a um cartório de protesto de títulos.
Se o pagamento não for regularizado, o caso seguirá para o Judiciário. “É uma perseguição implacável”, declarou o ex-presidente por meio de seu advogado, Fabio Wajngarten, que também afirmou: “Nada sei dessa ‘dívida’”.
A inclusão ocorre em meio à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que acusa Bolsonaro de liderar uma organização criminosa em uma tentativa de golpe de Estado, investigada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Renato Bolsonaro, por sua vez, teve o nome registrado na Dívida Ativa por um débito previdenciário de R$ 1.195,09. O montante se divide em duas parcelas: R$ 616,82 por contribuição não paga como empregador e R$ 578,27 referentes a segurados.
Assim como no caso de Bolsonaro, a PGFN planeja acionar cartórios e, se necessário, recorrer à Justiça para garantir o pagamento. E mais: Otoni de Paula culpa Bolsonaro por perder eleição na bancada evangélica e faz promessa. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: Veja)