Ao lado de João Dória, Romeu Zema diz que apoio a Bolsonaro foi apenas contra o PT

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), justificou seu apoio a Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições de 2022 “muito mais” por ter testemunhado o que, segundo ele, o governo do PT fez com o Estado e o país do que “por concordar” com todas as propostas do ex-presidente. Ele fez essa declaração durante o evento “Almoço-Debate”, promovido pelo Grupo Lide, onde também estava presente o ex-governador de São Paulo, João Doria.

“Sou de um partido diferente dele. Durante a pandemia, tive uma posição totalmente diferente da dele. Tanto é que Minas Gerais foi o Estado, excluindo Norte e Nordeste, com a menor taxa de mortalidade no Brasil. Está aí um exemplo claríssimo”, disse o governador, quando questionado sobre quais propostas de Bolsonaro ele discorda.

“Em Minas Gerais, apesar de nós termos 320 mil funcionários públicos, eu não tenho nenhum parente. Então, também temos aí uma diferença. Família para lá, negócios e carreiras para cá. São algumas diferenças. Mas eu tenho muito mais proximidade com ele do que com quem governou Minas antes”, concluiu Zema. Antes dele, Minas foi governada por Fernando Pimentel (PT).

Essas declarações contrastam com a decisão recente de Zema de condecorar o ex-presidente Bolsonaro com o título de cidadão honorário de Minas Gerais, em 28 de agosto. Durante a cerimônia, apoiadores do ex-presidente chegaram a sugerir que Zema se filiasse ao PL, partido de Bolsonaro, mas ele não reagiu ao pedido.

No evento do Lide nesta segunda-feira, o governador mineiro defendeu a união da direita nas eleições municipais de 2024 e nas eleições presidenciais de 2026. Ele também reiterou sua preferência por apoiar um candidato da direita em vez de se lançar como candidato à Presidência.

Vale lembrar que Zema pediu votos para Bolsonaro durante o debate eleitoral em 2018, mesmo com João Amoêdo sendo o candidato à Presidência pelo Partido Novo. A partir dessa declaração, ele ganhou impulso em direção a uma vitória até então improvável.

 

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Fonte: Estadão
Foto: reprodução vídeo

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