‘8 de Janeiro’: STF define pena de mais cinco réus

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O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) definiu entre 13 anos e 16 anos e seis meses de prisão as penas de mais cinco condenados pelos atos de 8 de janeiro.

Os réus já haviam sido condenados na última terça-feira (7), quando se encerrou o julgamento no plenário virtual do Supremo, em que os ministros votam de forma remota, sem debate direto. Entretanto, na ocasião não houve consenso sobre a dosimetria das penas – o cálculo que leva à sentença final.

Na noite desta sexta-feira (10) foi publicada decisão média, que fez uma ponderação entre os diferentes entendimentos, resultando na pena final. Todos os cinco réus foram presos no Palácio do Planalto pela Polícia Militar.

Cada um foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de “associação criminosa armada, abolição do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e depredação de patrimônio protegido da União”.

Com mais essas condenações, chega a 25 o número de condenados pelo Supremo por envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

Confira abaixo a pena recebida por cada um dos condenados:
Fabricio de Moura Gomes, de 45 anos e origem em São Paulo; recebeu pena de 16 anos e seis meses. Empresário e morador de Ilhabela (SP),foi preso no Palácio do Planalto. Perícia no celular identificou que ele passou pelos prédios do STF, Congresso e Planalto.

Moisés dos Anjos, 61 anos, de São Paulo; pena de 16 anos e seis meses; morador de Leme (SP),ficou preso em Brasília até agosto. Em seu depoimento, ele negou as acusações e contou que participou do acampamento em frente à academia da Força Aérea Brasileira (FAB), em Pirassununga. Ele afirmou que foi a Brasília para participar de protestos pacíficos.

Jorginho Cardoso de Azevedo, de 62 anos, proveniente de São Paulo; pena 16 anos e seis meses. Contratou um ônibus no Paraná por R$ 28 mil, fazendo com que 38 passageiros chegassem em Brasília uma hora antes do início da invasão ao Congresso.

Rosana Maciel Gomes, 50 anos, de Goiás; pena de 13 anos e seis meses. Não acreditava na condenação, em entrevista ao Gazeta do Povo.Dficou sete meses no penitenciária feminina de Brasília, a Colmeia. É avó de quatro netos. mais velho, de 7 anos, foi encaminhado ao hospital depois de passar mal ao saber da pena de 14 anos da avó. Os médicos acreditam que ele teve uma arritmia cardíaca. Agora, o garoto, que já fazia tratamento com psiquiatra, também está sendo acompanhado por um cardiologista.

Osmar Hilbrand, de 53 anos, origem em Minas Gerais; pena de 13 anos e seis meses. Não há informações a respeito.


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Fonte: Agência Brasil; G1; Terra; Gazeta do Povo; CNN
Foto: Agência Brasil

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