Renan Calheiro diz que maior erro de Lula foi nomear Marina Silva

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Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou na quarta-feira (23) que o governo Lula não tem um plano claro de desenvolvimento para o país, apesar de avalioar que será muito difícil derrotar o petista caso ele tente a reeleição em 2026. As declarações foram feitas durante um almoço com empresários promovido pela Casa ParlaMento, braço de articulação política da Esfera Brasil.

Renan, que acompanhou a comitiva de Lula no funeral do papa Francisco, criticou a falta de um plano de desenvolvimento consistente e apontou a ausência de gestores capacitados para conduzir programas importantes do Planalto como um dos principais entraves.

Perguntado se o licenciamento ambiental estaria travando investimentos, o senador disse que o maior erro do governo foi nomear Marina Silva para o Ministério do Meio Ambiente, classificando a escolha como um “retrocesso” para o crescimento econômico.

“É tempo perdido ficar esperando por solução da ministra Marina. Isso não será recuperado no futuro. O Congresso pode ajudar. Apresentamos ao presidente Lula uma solução, que é o presidente do Senado designar um relator para sistematizar as matérias que estão em tramitação, para que se faça o licenciamento, levando em conta a necessidade desses investimentos”, afirmou.

Apesar das críticas, Renan destacou que Lula continua sendo um candidato forte para 2026. “A avaliação do presidente tende a melhorar, e ainda dá para fazer muita coisa até a eleição. Será muito difícil derrotar o presidente Lula”, disse o senador, que também vê dificuldade na unificação da direita em torno de um nome competitivo.

Segundo ele, o candidato com maior potencial seria o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). “Entendo que o governador não irá para uma aventura eleitoral. Se houver qualquer possibilidade de ele não se eleger [presidente], vai preferir ser candidato à reeleição no estado”, analisou.

No encontro, Renan também defendeu seu projeto de resolução que estabelece o prazo de 15 anos para o governo federal limitar a dívida consolidada da União a, no máximo, quatro vezes a receita corrente líquida — relação que, em 2024, gira em torno de sete vezes. E mais: Collor terá cela especial, mas presídio é considerado ‘péssimo’. Clique AQUI para ver. (Foto: Ag. Senado; Fonte: Folha de SP)

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