Após atentado em SC, deputados apresentam projeto que exige segurança armada em escolas

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Após o atentado em uma creche de Blumenau, Santa Catarina, ontem, os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Gilvan da Federal (PL-ES) e Sgt. Fahur (PSD-PR) apresentaram projeto que visa garantir a pronta defesa de alunos e professores em escolas brasileiras. Clique AQUI para ver a proposta na íntegra.

Os parlamentares querem que determinar a obrigatoriedade de detector de metais e de vigilância armada nas instituições de ensino, públicas e privadas, das três etapas da educação: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.

“Diante da incapacidade de o Poder Público dotar essas instituições de ensino da esperada segurança, a alternativa encontrada é que às mesmas seja permitida a contratação de serviços de vigilância armada.”, justificam os deputados no texto da ação. “Se em bancos há seguranças armados, por que não em escolas onde estão nossos bens mais preciosos? Concorda que nossos filhos são mais valiosos do que dinheiro?”, questionam os três.

O projeto também cita artigo que indica que desde o ano 2000 ataques realizados em escolas no Brasil tinham assassinado 35 (trinta e cinco) professores e alunos. E ainda que “o Brasil lidera no mundo, as ocorrências de agressões contra os professores; que, de quase 23 mil professores entrevistados, 12,5% informaram terem sido vítimas de agressões verbais ou de intimidação pelo menos uma vez por semana; que, de 5 mil educadores, 7 (sete) em cada 10 (dez) relataram casos de violência nas instituições onde trabalham.”. Assista abaixo ao vídeo de Eduardo Bolsonaro e Gilvan explicando a proposta.

Deputados lamentam
Deputados protestaram ontem (5) contra o ataque a uma escola infantil em Blumenau (SC), que deixou pelo menos quatro crianças mortas. Um homem de 25 anos se entregou à Polícia Militar. O episódio ocorreu dez dias após um jovem matar uma professora e ferir quatro pessoas na Grande São Paulo.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), classificou como repugnante, deplorável e injustificável o ataque à creche de Santa Catarina. “Minha solidariedade às famílias, e que o assassino seja punido com o rigor da lei”, disse Arthur Lira em suas redes sociais.

“Não podemos aplicar atenuantes jurídicos para crimes hediondos. No que for preciso, a sociedade terá o meu apoio para endurecer as medidas punitivas aos que atentam contra a vida”, continuou o presidente da Câmara.

Deputados de Santa Catarina consideraram brutal o ataque. “Santa Catarina está de luto. Foi um crime bárbaro, que não pode ficar impune”, afirmou o deputado Carlos Chiodini (MDB-SC). “Em oração por todos, e atenta aos desdobramentos do caso”, informou a deputada Caroline de Toni (PL-SC).

Em razão do ataque desta quarta-feira, o deputado Fausto Santos Jr. (União-AM) apresentou proposta (PL 1625/23) que tipifica o crime de invasão a templos religiosos, escolas, creches e hospitais, com pena de reclusão de 4 a 10 anos. “Precisamos tipificar com rigor essa conduta de invasão violenta”, disse.

Também manifestaram solidariedade, por meio do Twitter, os deputados Alencar Santana (PT-SP), Carla Zambelli (PL-SP), Chico Alencar (Psol-RJ), Deltan Dallagnol (Pode-PR), Fernanda Melchionna (Psol-RS), Glauber Braga (Psol-RJ), Guilherme Boulos (Psol-SP), José Guimarães (PT-CE), Kim Kataguiri (União-SP), Lindbergh Farias (PT-RJ), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Mauricio Marcon (Pode-RS), Rogério Correia (PT-MG), Tabata Amaral (PSB-SP) e Talíria Petrone (Psol-RJ).


Fonte: Agência Câmara
Foto: reprodução vídeo

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