Polícia Federal conclui que Bolsonaro não interferiu na Instituição, como acusou Moro

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Fim de papo! Em um relatório final enviado ao STF, nesta quarta-feira (30), a Polícia Federal informou que não há elementos para criminalizar o presidente Bolsonaro em caso que investigava suposta interferência do presidente da República na instituição. Essa era a acusação do ex-ministro Sergio Moro para deixar o governo.

O relatório é uma resposta ao inquérito aberto pelo ex-ministro do STF Celso de Mello a pedido do PGR, Augusto Aras, em abril de 2020, com base em declarações da época de Sergio Moro, ex-ministro da Justiça. Na saída de seu cargo no governo, ele acusou Bolsonaro de tentativa de interferência em investigações. Mais precisamente, Moro relatou que o chefe do Executivo pressionou pela troca de Marcelo Valeixo, então chefe da Polícia Federal e indicado pelo ex-ministro da Justiça.

“Concluímos que, dentro dos limites da investigação, no âmbito da esfera penal, não há nos. autos. elementos indiciários mínimos de existência de materialidade delitiva imputada ao senhor presidente da República Jair Bolsonaro”.

E segue: “No decorrer dos quase dois anos de investigação, dezoito pessoas foram ouvidas, perícias foram realizadas, análises de dados e afastamentos de sigilos telemáticos implementados. Nenhuma prova consistente para a subsunção penal foi encontrada. Muito pelo contrário, todas testemunhas ouvidas foram assertivas em dizer que não receberam orientação ou qualquer pedido, mesmo que velado, para interferir ou influenciar investigações conduzidas na Polícia Federal.”

A Polícia Federal também diz não haver crime de Sério Moro: “Concluímos que, dentro dos limites da investigação traçados pelos Exmos. Ministros Relatores, no âmbito da esfera penal, não há nos autos elementos indiciários mínimos de existência de materialidade delitiva imputada ao Senhor Presidente da República Jair Messias Bolsonaro assim como também ao Senhor Sergio Fernando Moro”, relata o delegado Leopoldo Soares Lacerda ao ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação no STF.

E veja também: Após nota de Arthur Lira, STF agenda julgamento de Daniel Silveira. Clique aqui para ver.

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Fontes: Revista Oeste; Poder360
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