Ministro de Lula debocha de presos do ‘8 de Janeiro’

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O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar do governo Lula, Paulo Teixeira, debochou, dos presos do ‘8 de Janeiro’.

Ele disse “aos negacionistas” que eles “não precisam mais acampar debaixo de chuva”, em referência aos acampamentos em frente aos quartéis após o resultado da eleição presidencial de 2022.

Teixeira escreveu no Twitter, na terça-feira (26): “Aos negacionistas: não precisam mais acampar debaixo de chuva,perto dos quartéis. O diesel vai diminuir novamente em R$ 0,30, a inflação diminuiu, o PIB cresceu e o emprego aumentou. Dia 31/12, vocês vão poder passar o ano novo com a família. Exceto os que respondem pelo 8/1.”

 

Até 15 de dezembro, o Supremo já condenou, em julgamentos presenciais e virtuais, 30 pessoas por envolvimento com os atos, com penas que variam de 3 a 17 anos de prisão. Todos foram condenados também a pagar em conjunto uma multa moral coletiva no valor de R$ 30 milhões.

Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo, Claudinei Pego da Silva, um dos presos em 8 de Janeiro, tentou se enforcar usando uma camisa em 9 de dezembro, no Complexo da Papuda, em Brasília.

Ele foi contido por agentes do presídio, passou por exames médicos no hospital de São Sebastião e retornou à penitenciária no mesmo dia. Segundo o diretor da Papuda, o ‘réu não sofreu nenhuma lesão’.

Segundo a Corte, o ministro Alexandre de Moraes, relator das ações do ‘8 de janeiro’, entrou em contato com o diretor da Papuda assim que tomou conhecimento da tentativa de suicídio de Claudinei, que é réu em uma das ações criminais por participação naquele episódio.

No final de novembro, Moraes manteve o decreto de prisão preventiva de Claudinei. O ministro negou um pedido da defesa em agosto. Os advogados do acusado argumentaram que não havia fatos novos que justificassem a manutenção da custódia.

Em nota, o STF afirmou que ‘em nenhum momento foi apontada pela defesa questão de saúde e não há nenhum registro nos autos sobre qualquer comorbidade’.

Em novembro, Cleriston Pereira da Cunha, também preso no 8 de Janeiro, morreu após um mal súbito no presídio da Papuda.

Antes da morte, a defesa de Cleriston Pereira da Cunha pediu liberdade ao ministro Alexandre de Moraes. Em petição enviada no dia 3 de agosto, a defesa pediu que o acusado fosse solto por questões humanitárias em função do seu quadro de saúde.

Segundo o advogado Bruno Azevedo, Cleriston teve sequelas da covid-19 e tem problemas cardíacos. Um laudo médico foi apresentado pelo defensor.

“Recentemente a médica responsável pelo acompanhamento do paciente solicitou exames necessários para assegurar a saúde do acusado, todavia, não pôde comparecer aos exames solicitados, devido à prisão preventiva, e vem convivendo em local degradante e insalubre, e que estas condições podem acarretar em complicações fatais para o paciente, ora acusado”, alertou o advogado.

Em outra petição encaminhada ao ministro no dia 7 de novembro, a defesa de Cleriston voltou pedir a soltura do acusado e citou parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) favorável à soltura. E veja também: Youtuber PC Siqueira é encontrado morto em apartamento em São Paulo. Clique AQUI para ver.


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Fontes: Poder360; Estadão; Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

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