A proposta de trégua de Israel ao Hamas

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Nesta terça-feira (23), Israel apresentou uma proposta de trégua de dois meses na guerra em troca da libertação dos reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza. A iniciativa foi comunicada pelo jornal israelense Walla, citando dois altos representantes do país. Com acesso a fontes de alto nível entre as autoridades israelenses, diz o veículo, o governo de Benjamin Netanyahu enviou a proposta de cessar-fogo aos principais mediadores no conflito com o Hamas, o Egito e o Catar.

A proposta inclui não apenas a libertação dos reféns, mas também a possibilidade de troca por prisioneiros palestinos que seriam libertados. Segundo informações da agência EFE, Israel estima que 136 reféns, incluindo cerca de 25 mortos, ainda estão retidos na Faixa de Gaza. Nas últimas semanas, as famílias intensificaram os protestos pedindo a Netanyahu que chegue a um acordo e tome medidas para a libertação.

 

O premiê israelense tem mostrado certa relutância em firmar um acordo com o Hamas, defendendo a pressão militar como meio de garantir a libertação. A proposta de Israel, no entanto, não aceita a exigência do grupo islâmico de cessar completamente a ofensiva militar, iniciada em resposta ao ataque de 7 de outubro pelo Hamas.

No final de novembro do ano passado, durante uma semana de trégua, 105 prisioneiros foram libertados em um acordo que também incluiu a soltura de 240 prisioneiros palestinos. A nova proposta israelense visa a libertação de todos os reféns vivos e a devolução dos corpos dos mortos, dividindo o processo em fases que podem durar até dois meses.

A primeira fase prevê a libertação de mulheres, homens com mais de 60 anos e reféns em estado grave de saúde. Na etapa seguinte, seriam libertadas pessoas com menos de 60 anos, soldados e reservistas, além da devolução dos corpos de dezenas de mortos ainda detidos em Gaza. O Walla informou que Israel e o Hamas deverão chegar a um acordo prévio sobre o número de prisioneiros palestinos a serem libertados em troca de cada cativo, incluindo possível retirada gradual do Exército de partes de Gaza.

À medida que o acordo for implementado, permitirá o regresso gradual dos palestinos deslocados internamente a Gaza e ao norte do território. Israel aguarda uma resposta do Hamas à proposta, com fontes indicando “algum otimismo” de avanço nas negociações. E veja também: Em último ato, Dino diz que enviou proposta para criar ‘Conselho Nacional das Polícias’. Clique AQUI para ver. (Fonte: Agência Lusa)

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