Governo Lula concede título de ‘Grã-Cruz da Ordem do Mérito’ ao Padre Júlio Lancellotti

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O Governo Lula (PT), por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), condecorou, em 24/9, o Padre Júlio Lancellotti com a ‘Ordem do Mérito, no Grau Grã-Cruz’, título concedido a pessoas que tenham prestado serviços relevantes ao país e aos brasileiros na área da Justiça. A premiação aconteceu dias após o caso do bilhete com ofensas que Lancelotti recebeu (veja no fim da reportagem).

Pároco da Igreja São Miguel Arcanjo, na zona leste de São Paulo, e pedagogo, Júlio Lancellotti atua na “defesa dos direitos humanos”. Ele é o atual coordenador da ‘Pastoral do Povo de Rua’ de São Paulo. Também ‘inspirou’ a criação do Projeto de Lei contra ‘arquitetura hostil’, também conhecida como ‘lei anti-oporofobia’. Clique AQUI e saia do que se trata.

Conforme o ministro da Justiça e Segurança Pública, as ações sociais do Padre Júlio têm ‘impacto’ na segurança pública: “Esse trabalho social é um trabalho de justiça e um trabalho de segurança pública, porque só existe segurança pública quando há plenitude de direitos para todos. Não há possibilidade de nós termos segurança na sociedade apenas com a ideia de que a polícia vai resolver tudo. Não vai. Não há paz sem justiça”, destacou.

Ao receber o diploma do governo petista, Padre Júlio Lancelotti disse que a assistência social aos vulneráveis deve ser um compromisso compartilhado: “Que cada um de nós esperemos respostas políticas, econômicas, sociais de defesa dos direitos humanos, mas reconheça nas pessoas em situação de rua irmãos e irmãs”, disse.

“Nessa emergência climática que nós estamos vivendo, todos podemos oferecer água, afeto, partilhar alimento. Nós cobramos, lutamos, nos engajamos nas lutas, nas políticas chamadas políticas públicas. Mas tem uma parte que é nossa, como irmãos e irmãs. De qualquer religião ou sem nenhuma religião, somos seres humanos”, completou o sacerdote.

Ordem Nacional do Mérito (Brasil)
A Ordem Nacional do Mérito é uma condecoração criada para homenagear (galardoar) cidadãos brasileiros, maiores de 25 anos de idade, que tenham prestado serviços de destaque à nação brasileira, e os estrangeiros que, a juízo do governo, sejam dignos desta distinção.

Em 1946, foi criada durante o governo do Presidente Eurico Gaspar Dutra, via Decreto-Lei de n.° 9 732, e posteriormente consolidado pelo Decreto de n.º 203, de 1991. Onde o Presidente da República é seu grão-mestre, e cujo colar é transmitido ao sucessor.

O Conselho da Ordem é sediado no Palácio do Planalto e é composto pelo Chefe de Estado, pelo Presidente da Comissão Permanente do Livro do Mérito (Chanceler da Ordem), pelos Ministros de Estado da Justiça e das Relações Exteriores, pelo Secretário-Geral da Presidência da República e pelo Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República.

A insígnia da Ordem consiste numa estrela de ouro, de seis raios, maçanetados, esmaltados de branco e ligados por uma grinalda de rosas, tendo ao centro do anverso a esfera armilar, também de ouro, em campo azul, e, no reverso, a legenda: “Ordem Nacional do Mérito”.

Graus
A Ordem consta dos seguintes graus:
• Grã-Cruz (45 vagas);
• Grande Oficial (150 vagas);
• Comendador (350 vagas);
• Oficial (650 vagas);
• Cavaleiro (número ilimitado de vagas).

Bilhete
O prêmio a Lancelotti foi dado após o religioso receber um bilhete com tom ameaçador deixado na porta da Paróquia São Miguel Arcanjo por um idoso de 72 anos. Câmeras de segurança registraram o momento em que um homem foi até o local e deixou o papel escrito à caneta. Ele foi identificado e confessou ter deixado o bilhete na porta da igreja.
No bilhete, deixado na porta da Paróquia São Miguel Arcanjo, na Zona Leste da capital, havia frases como: “padreco de merda”, “seu dia de reinado aqui vai acabar” e “defensor dos direitos de bandidos”.

Ainda conforme a SSP, após a identificação, o idoso foi encaminhado ao 8º Distrito Policial, no Brás. Durante depoimento, ele alegou que conhecia o padre e que “não pretendia fazer, efetivamente, mal a ele”. O caso foi registrado na delegacia como injúria e ameaça.

E veja também: MST chama ação terrorista do Hamas de ‘brava resistência’, mas apaga nota após repercussão. Clique AQUI para ver.


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Fontes: Ministério da Justiça; G1
Foto: Jamile Ferraris (divulgação MJSP)

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