Estadão: “PF não pediu bloqueio de conta bancária de empresários; Moraes atendeu pedido de Randolfe”

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A quebra do sigilo bancário e o bloqueio das contas dos oito empresários conservadores que foram alvo de buscas na semana passada não foi requisitada pela Polícia Federal (PF). Alexandre de Moraes, relator da investigação no Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a um pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). As informações são do jornal O Estado de São Paulo, em seu portal de notícias, divulgadas nessa terça-feira (30).

O parlamentar é um dos coordenadores da campanha do Lula (PT). Na ação apresentada no STF, o senador pediu “apuração séria e aprofundada” sobre as conversas privadas dos empresários, após uma reportagem do portal de notícias Metrópoles.

Segundo o Estadão, “Randolfe sugeriu a tomada de depoimentos, o afastamento dos sigilos bancário e de mensagens, o bloqueio de contas e as prisões preventivas. Com exceção das prisões, todas as medidas foram autorizadas por Moraes. O ministro do STF também determinou a suspensão dos perfis dos empresários no Facebook, Instagram, Twitter, TikTok e YouTube”.

Outros pedidos
Outros deputados petistas, como Gleisi Hoffman, também entraram no STF com pedido de cadeia aos oito empresários idosos, além de quebra dos sigilos telefônico e telemático dos empresários, mas não mencionaram o bloqueio das contas ou o levantamento do sigilo bancário. O Ministério Público pediu tomada de depoimento e apreensão dos celulares. Parlamentares do PSOL pediram investigação, mas não indicaram alguma ação específica. A PF representou apenas pela apreensão dos celulares e pelo afastamento do sigilo das mensagens.

“Financiamento”
Ao decretar o bloqueio das contas, Moraes disse que a “condição financeira” dos empresários e suas “vultosas quantias de dinheiro” potencializam o alcance de manifestações ilícitas e exigem uma “reação absolutamente proporcional do Estado”. E veja também: Desistiu: Marcos Uchoa anuncia que não será mais candidato a deputado federal. Clique AQUI para ver.


Fonte: Estadão
Foto: Agência Senado

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