Empregos criados em janeiro caem pela metade em comparação a 2022

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Dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (Novo Caged), divulgados hoje (9), demonstram que em janeiro o país gerou 83 mil empregos com carteira assinada, saldo de 1.874.226 admissões e 1.790.929 desligamentos no mês. O balanço foi apresentado pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, durante coletiva em Brasília.

O resultado representa um piora em relação a janeiro do ano passado, quando foram criados 167,3 mil empregos formais. A queda, nesta comparação, foi de 50,2%. Na comparação com o ano anterior, o saldo foi ainda pior: 63% menor. Em 2021, foram criados 135,5 mil empregos formais.

O pequeno saldo positivo no primeiro mês deste ano aconteceu em apenas em dezesseis das vinte e sete unidades da federação, e em quatro dos cinco grandes grupos de atividade econômica.

O setor de Serviços teve um saldo de 40.686 postos formais de trabalho, com destaque para o setor da Administração Pública, Defesa e Seguridade social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais, que apresentou o maior saldo (+19.463).

Em seguida veio a Construção Civil, com saldo positivo de 38.695 postos formais de trabalho e a Indústria, que teve saldo positivo de 34.023 postos no mês, com destaque para os setores de Processamento industrial do fumo (1.805), fabricação de peças e acessórios para veículos automotores não especificados (1.443) e fabricação de calçados de couro (1.433).

O setor de Comércio foi o único com resultado negativo no mês de janeiro, com (-53.524) postos de trabalho, com maior impacto no comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (-19.721), no comércio de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – Supermercados (-13.478) e comércio varejista de calçados (-8.202).

Nas cidades, o ‘destaques’ foram São Paulo, que gerou 18.663 postos (+0,14%), principalmente no setor da indústria (+17.772) e construção civil (+15.363); Santa Catarina, com geração de 15.727 postos (+0,67%), e Mato Grosso, com geração de 13.715 postos (+1,64%). Por outro lado, a região norte teve resultado negativo de 482 empregos, e o nordeste 133 vagas a menos.

Os dados do governo indicam ainda que salário médio real de admissão no mês é menor em relação ao salário médio dos desligamentos: R$2.012,76 (admitidos), contra R$ 2.034,98 (desligado).

Em janeiro de 2020 e de 2021, respectivamente, foram abertas 112 mil vagas e 254,2 mil empregos formais. Deste modo, esse foi o pior resultado para meses de janeiro do “novo Caged”, lançado em 2020, que considera as alterações de metodologia. Por fim, dos postos de trabalho gerados, 66.849 podem ser considerados típicos e 16.448 não típicos, segundo o Ministério.


Fontes: Ministério do Trabalho; G1; Poder360
Foto: Agência Brasil

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