Após perder Ministério para Fufuca, Ana Moser rejeitou cargo de consolo que Lula ofereceu

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Ana Moser, que foi demitida do Ministério do Esporte na última quarta-feira (6/9), recusou um convite feito por Lula para assumir a chefia da ‘Autoridade Olímpica do Brasil’, uma entidade que o governo ainda sequer criou. A informação é do portal Metrópoles.

A ex-medalhista olímpica, com só oito meses de gestão, foi substituída pelo deputado André Fufuca, membro do PP, partido que integra o Centrão.

Fufuca tem apenas 34 anos, é médico e não tem nenhuma experiência em gestão esportiva que se tenha conhecimento.

Moser comunicou ao seu ex-chefe que seu estilo de trabalho estava mais alinhado com o planejamento e execução de políticas públicas, semelhante ao que desempenhava no Ministério do Esporte.

Ela explicou que na tal ‘Autoridade Olímpica’, uma entidade que seria subordinada à Presidência ou ao Ministério do Esporte, esse enfoque não seria compatível com suas habilidades e preferências.

Com a recusa de Moser, não há confirmação se a criação da tal ‘Autoridade Olímpica’ será mantida.

Após perder o cargo no ministério, Ana Moser expressou sua tristeza e consternação com a decisão. Em entrevista breve à CNN ontem, ela se mostrou triste, disse que estava decepcionada e que sua demissão era o “abandono do esporte”.

Atualmente, o governo conta com apenas nove ministras em seu quadro, em comparação com 29 ministros. Isso para um então candidato que, em 2022, nas eleições presidenciais, havia prometido ‘protagonismo feminino’.

Porém, tão logo o ‘centrão’ bateu à porta, as duas primeiras demitidas foram mulheres. Já Marcio França, do partido de Geraldo Alckmin, foi trocado de cargo, mas não perdeu o emprego. Ele vai para o Ministério da Micro e Pequena empresa, pasta criada justamente após sua troca de ministério.

No início do mandato, o governo havia estabelecido um recorde com 11 ministras. São 9 no momento.

Além disso, a próxima mulher a perder o emprego no governo Lula deve ser a presidente da Caixa, Rita Serrano, que seria mais outra possível ‘vítima’ da parceria do Palácio do Planalto com o centrão. A cúpula do Partido Progressista ainda estuda quem vai indicar para o lugar de Rita.


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Fonte: Metrópoles
Foto: Palácio do Planalto

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