O texto abaixo é um relato sobre a influência e o impacto do filósofo e escritor brasileiro Olavo de Carvalho na vida de algumas pessoas. Ele foi compartilhado e confirmado pela esposa do professor, Roxane Carvalho.
O autor (que na verdade, é um amigo da família) narra uma história verídica sobre um encontro emocionante entre o dono de um restaurante e Olavo de Carvalho, que foi responsável por trazer de volta o filho do dono do restaurante à igreja após ler um artigo sobre religião escrito pelo filósofo.
A partir dessa introdução, o autor destaca o papel pouco reconhecido de Olavo de Carvalho em realizar conversões religiosas por meio de sua educação intelectual clássica, despertando um interesse espiritual em seus alunos.
O texto faz referência à famosa “Lista de Schindler”, em alusão ao filme “A Lista de Schindler” que retrata a história real de Oskar Schindler, um empresário alemão que salvou a vida de mais de mil judeus durante o Holocausto. Assim como Schindler salvou muitos judeus, o autor sugere que Olavo de Carvalho, através da educação, salvou uma quantidade considerável de pessoas, a quem ele chama de “cristãos de Olavo”, ao reconduzi-los à fé religiosa.
O texto também enfatiza que a busca por conhecimento e verdade muitas vezes não é bem recebida pelas elites acadêmicas, e que Olavo de Carvalho, por conta de suas ideias e posicionamentos, não goza de popularidade entre essas elites. No entanto, para aqueles que buscam verdadeiro conhecimento e contemplação, a experiência de aprender com ele é valorizada e recompensada.
Em suma, o texto é uma reflexão sobre a influência e o legado de Olavo de Carvalho, destacando sua capacidade de provocar transformações espirituais e religiosas em seus alunos através da educação e do estudo dos clássicos. É também um reconhecimento do papel desse filósofo na preservação da cultura e na transformação positiva de vidas. Boa leitura!
“OLAVO, O HERÓI DO BRASIL
Após um debate em Harvard em 2017, o filósofo brasileiro Olavo de Carvalho foi jantar com a esposa, Roxane, e um pequeno grupo de amigos no Restaurante Sem Nome (No Name Restaurant), que serve frutos do mar no mercado central de Boston.
Lá foram atendidos por um velhinho grego que é, ao mesmo tempo, dono e garçom da casa. Como uma equipe de TV pediu para fazer uma entrevista com Olavo no local, o proprietário do restaurante percebeu que se tratava de uma pessoa “famosa”.
Depois da entrevista, o velhinho grego se aproximou de Olavo e, com muita discrição, perguntou em inglês quem ele era. Olavo respondeu com a habitual gentileza e convidou o proprietário a sentar-se. O rosto do homem se encheu de surpresa:
— Olavo de Carvalho, o filósofo?
— Sim, sou eu mesmo.
Então o velhinho começou a chorar.
Na juventude, o velhinho havia estudado filosofia.
Tempos atrás, ele recebera pela internet um artigo sobre religião, traduzido para o inglês, e havia dado para o filho ler. Após a leitura do texto, o moço decidiu voltar à Igreja, da qual estava afastado por muito tempo.
O dono do restaurante fizera questão de guardar o nome daquele autor que tanto bem fizera ao seu filho. Era Olavo de Carvalho, “brazilian philosopher and writer”.
E agora, por uma incrível sorte, o homem estava ali, diante dele!
Conto essa pequena história verídica para ressaltar uma das realizações menos lembradas do meu amigo e professor Olavo de Carvalho: ele é responsável por um número incalculável de conversões religiosas.
O trabalho de educação intelectual clássica que ele faz provoca, não raro, um despertar espiritual em seus alunos. Os casos de pessoas que voltaram à Igreja depois de ler seus livros e assistir às suas aulas poderiam encher esta página.
Assim como existiu a ‘Lista de Schindler’, existe uma ‘Lista de Olavo’, composta pelas pessoas que o filósofo reconduziu à Igreja, por meio da alta cultura e do estudo dos clássicos.
Assim como há os “judeus de Schindler”, há uma quantidade espantosa de “cristãos de Olavo”, que graças ao filósofo se libertaram de suas amarras ideológicas e ateísticas.
Aqui vale a pena lembrar a frase de Nassim Taleb: “Nunca espere condecorações por dizer a verdade”.
Se você busca o aplauso das elites acadêmicas, fazer parte da Lista do Olavo não é um bom negócio. Mas, se você procura o conhecimento e a contemplação da verdade, vale muito a pena. Com modéstia, mas também com orgulho, digo alto e bom som que pertenço à Lista do Olavo.
Esse homem não resgatou apenas a alta cultura do Brasil; ele salvou o próprio país. Deveríamos estar tão agradecidos a ele quanto o velhinho grego do Restaurante Sem Nome.”