TSE convida União Europeia para atuar como observadora das eleições

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) convidou a União Europeia, pela primeira vez, para observar as eleições gerais neste ano. As informações foram divulgadas pela agência internacional de notícias Reuters em reportagem dos jornalistas Anthony Boadle, Ricardo Brito, Brad Haynes e David Gregorio. A Reuter cita fontes anônimas para a reportagem.

Segundo a agência, o vice-presidente da Comissão Europeia, Josep Borrell, que lida com a política externa da UE, respondeu, no mês passado, agradecendo ao TSE pelo convite, mas dizendo que precisava consultar os 27 estados membros do bloco e o Parlamento Europeu.

“Essa fonte, que pediu anonimato para discutir as deliberações diplomáticas, disseram que a UE planeja enviar uma missão ao Brasil em maio para avaliar a viabilidade de ser observador oficial nas eleições gerais de outubro”, informa a reportagem. Procurada pela Reuters, a embaixada da UE em Brasília se recusou a comentar. O gabinete do presidente Bolsonaro também não respondeu a um pedido de comentário sobre o assunto.

Já o TSE disse à Reuters que convidou outros grupos e instituições internacionais para montar missões de observação eleitoral, incluindo a Organização dos Estados Americanos (OEA), o Carter Center, o parlamento do bloco comercial sul-americano Mercosul e a Fundação Internacional para o Eleitoral, com sede em Washington. Sistemas (IFES). A autoridade eleitoral disse que os convites ainda estão sendo negociados.

“A OEA foi convidada antes para observar as eleições de 2018 e 2020. Este ano estamos convidando outras instituições”, disse uma fonte do TSE, pedindo anonimato para falar livremente”.

Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
Nessa terça-feira (12), o TSE informou oficialmente convite também à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para atuar como observadora das Eleições Gerais de 2022. A proposta foi feita e aceita durante reunião virtual entre o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, e o presidente da Comissão Nacional Eleitoral de Angola e da Rede Eleitoral da CPLP, Manuel Pereira da Silva.

Esta é a primeira vez que a entidade participará do pleito no Brasil na condição de observadora. Durante o encontro, ficou definido que os membros da missão terão acesso aos centros de votação e às instalações da Justiça Eleitoral brasileira, com o objetivo de analisar a transparência e integridade do processo eleitoral e sugerir recomendações, que estarão registradas em relatório.

A CPLP é uma organização internacional formada por nove países que compartilham a língua e a cultura portuguesas: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. O objetivo da Comunidade é aprofundar a amizade mútua e a cooperação entre seus membros.

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Fontes: Reuters | TSE
Foto: Agência Brasil
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