O técnico da Seleção Brasileira, o gaúcho Tite, realizou convocação para os dois próximos jogos do Brasil pela eliminatórias da Copa do Mundo, no Catar. O País já está convocado e apenas cumpre tabela.
Mesmo assim, Tite optou por trazer a maioria dos principais jogadores, até mesmo o goleiro Weverton, do Palmeiras, que será terceiro goleiro e perderá toda a preparação do clube para a disputa do Mundial, em fevereiro.
Assim, chamou a atenção a falta na lista de Tite do lateral esquerdo Renan Lordi. Questionado pela imprensa presente o motivo do “desfalque”, Tite explicou:
“O Renan Lodi esteve alijado da possibilidade de convocação em função da sua não vacinação. Essa informação foi passada, então ele perdeu a possibilidade de concorrer em função de não ter se vacinado”, comentou o treinador da Seleção.
Mais à frente na coletiva, o técnico da seleção brasileira fez campanha pela vacina:
“Eu, particularmente, entendo que a vacinação é uma responsabilidade social. Ela é minha e com a pessoa que está do lado. Eu trago isso para mim e minha família, para pessoas para quem eu tenho responsabilidade. Meus netos… Queria ter meus pais, não os tenho, mas queria ter a oportunidade de poder protegê-los“, disse Tite.
Tite foi além: “Respeitamos as leis do país, diferente do que fez a Argentina, quando veio para cá e entrou com atletas sem a devida autorização”, lembrando o caso do jogo suspenso em São Paulo.
Segundo informação do ge, o jogador, que ainda não se manifestou sobre o assunto e está concentrado com o Atlético na Arábia Saudita para jogar contra o Athletic de Bilbao, tem apenas a primeira dose da vacina. A falta da “segunda” dose seria o motivo para a não convocação.
Na coletiva, ainda estavam presentes os coordenadores Juninho Paulista e César Sampaio, que também falaram do assunto:
“O Renan Lodi não poderia entrar no Equador e aqui no Brasil também há restrições. Ele teve a primeira dose de vacina agora no dia 10 (de janeiro). Então ele não estaria apto, dentro das regras sanitárias do país, para estar na delegação”, comentou Juninho. “Nós temos a nossa opinião, mas não obrigamos nenhum atleta a se vacinar”, completou César Sampaio. (compartilhe; no fim da reportagem, há opções de compartilhamento)
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