Petrópolis: número de mortos chega a 146

direitaonline



O número de mortos em Petrópolis, na região serrana do Rio, subiu para 146, segundo anunciou no início da tarde de hoje (19) a Defesa Civil. O Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro identificou 91 corpos de vítimas da tragédia no município, também chamado de Cidade Imperial.

No quinto dia de buscas de desaparecidos e de recuperação da cidade, a previsão do Centro Estadual de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais do Rio de Janeiro (Cemaden-RJ) para as próximas horas é de chuva moderada a forte na cidade. As equipes de monitoramento permanecem enviando alertas à população e acompanhando as condições do clima.

Petrópolis foi devastada por um temporal na terça-feira (15) e até este sábado sofre com a chuva que ainda torna o tempo instável e preocupante. O solo encharcado e o retorno da chuva durantes os dias representam riscos de novos deslizamentos.

Bombeiros
Desde terça-feira, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro mantém os trabalhos de busca e resgate das vítimas durante 24 horas. Mais de 500 militares atuam nas ações distribuídas por todos os locais críticos. Segundo os bombeiros, as três áreas principais são os setores Alfa, Bravo e Charlie, que abrangem regiões como o Morro da Oficina, a Rua Teresa, o Alto da Serra, a Chácara Flora, a Vila Felipe, Caxambu e localidades vizinhas. O Posto de Comando Central foi montado no 15º Grupamento de Petrópolis.

Apoio de cães farejadores
O Corpo de Bombeiros RJ informou que, por meio da Liga Nacional de Bombeiros (Ligabom), as operações contam com apoio de 79 militares e 36 cães farejadores de corporações de outros estados. São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná enviaram equipes a Petrópolis.

Os efeitos da chuva provocaram 675 chamados para a Defesa Civil, segundo dados até o início da noite de ontem. Até aquele momento, as equipes tinham feito atendimentos em 30 localidades. Do total, 546 eram relativos a deslizamentos e 98 avaliações de risco estrutural. A Assistência Social da cidade atendeu 967 pessoas que precisaram ser acolhidas nos 19 pontos de apoio instalados em escolas públicas da cidade.

A Defesa Civil informou, ainda, que, entre as localidades que receberam o suporte dos seus agentes e de integrantes de demais órgãos dos governos estadual e federal nas operações conjuntas, estão Morin, Praça Pasteur, Rua Teresa, Floresta, Saldanha Marinho, Mosela, Chácara Flora, Estrada da Saudade, Rua Hermogênio Silva, São Sebastião, Thouzet, Siméria, Independência, Taquara, Quitandinha, Bingen, Bairro Castrioto, Retiro, Roseiral, Parque São Vicente, Alagoas, Rio de Janeiro, Rua Ceará, Coronel Veiga, Meio da Serra, Vila São José, Vila Militar, Rua Itália, 24 de Maio e Jardim Salvador.

Ainda segundo a Defesa Civil, nesses locais os chamados foram por conta de deslizamentos e a única região com resgate de vítimas foi a da Chácara Flora. “Na localidade foram identificadas ao menos 30 pessoas debaixo dos escombros”, informou.

Aulas só após o carnaval
Por causa da tragédia, a Secretaria Municipal de Educação decidiu que a previsão para o retorno das aulas de toda a rede de ensino do município é para após o carnaval, que este ano será nos dias 26, 27 e 28 de fevereiro e 1º de março.

E veja também: Governo federal rebate ataque da porta-voz de Biden sobre Bolsonaro. Clique aqui para ver.

Nosso canal no Whatsapp!
Entre! ⬇️
encurtador.com.br/glvF9

Gostou? Compartilhe!
Next Post

Preço médio da gasolina cai pela 3ª semana seguida

O preço médio do litro da gasolina país caiu pela terceira semana consecutiva nos postos de combustíveis, de acordo com os dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). O valor teve queda de 0,5%, passando de R$ 6,617 para R$ 6,583, nesta última semana. O diesel também […]