Na noite desta segunda-feira (9), a Polícia Federal (PF) informa liberou dois ônibus com mulheres com filhos pequenos e idosos que haviam sido detidos logo pela manhã em frente ao quartel-general do Exército em Brasília. A informação foi divulgada por diversos veículos de notícia. O desmonte do acampamento foi determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, na madrugada de segunda-feira.
De acordo com o ministro da Justiça de Lula (PT), Flávio Dino, no local eles seriam identificados e ouvidos pelas autoridades. Dependendo da avaliação da Justiça, as pessoas poderiam ser liberadas ou ser encaminhadas para detenção.
No entanto, na noite de segunda, a corporação liberou ônibus com mulheres com filhos pequenos, idosos com comorbidades, e menores de idade que haviam sido detidos no acampamento.
Entretanto, vídeos compartilhados nas redes sociais de pessoas de dentro do ginásio indicam que pessoas de mais idade teriam passado a madrugada no local. Uma criança chega a pedir ajuda no compartilhamento do vídeo.
A PF ainda não respondeu quantas pessoas foram liberadas nem quantas permanecem detidas.
Segundo o órgão, no local onde os detidos estão, eles têm acesso a água, comida, celulares e ficam com os próprios pertences. Idosos também tiveram preferência para passar pela triagem. Mais uma vez, a informação é contestada por meio de relatos em vídeo de quem está detido.
A PF confirmou que houve casos de mal-estar, mas que todos foram prontamente atendidos, sem maior gravidade. Tendas de saúde também foram montadas no local pelo Corpo de Bombeiros.
Apesar do atendimento, a suposta morte de uma idosa detida no acampamento e levada para a Academia da Polícia Federal, começou a circular nas redes sociais, ao decorrer do dia. No entanto, a Polícia Federal divulgou uma nota negando a informação do falecimento dentro das dependências.
A Polícia Federal informa que é falsa a informação de que uma mulher idosa teria morrido na data de hoje (9/1) nas dependências da Academia Nacional de Polícia.
— Polícia Federal (@policiafederal) January 10, 2023
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