Estadão: “Montadoras param fábricas a partir de hoje por queda nas vendas”

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Montadoras brasileiras iniciam hoje (20) uma paralização na fabricação de veículos por “falta de consumidores”. Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo, a “desaceleração da atividade econômica, inflação alta e juros elevados estão frustrando as expectativas do setor e levando empresas a ajustarem os planos de produção”.

De acordo com o jornal paulista, são pelo menos três grandes companhias a interromper a produção: General Motors, Hyundai e Stellantis (dona das marcas Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën). Todas vão dar férias coletivas aos funcionários e alguns com contratos temporários serão dispensados.

“O quadro de desaquecimento de vendas pode se prolongar até 2024, na visão de economistas do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, e novas paradas de fabricas devem ocorrer”.

Após a quebra das cadeias de produção, a falta de semicondutores foi responsável nos dois anos passados por outras paralizações nas montadoras. Entretanto, as montadoras afirmam que o motivo agora das paralizações é mesmo a queda da demanda e a consequente necessidade de adequar os níveis de produção. No caso das duas marcas francesas, o impacto é maior nas exportações.

“Ao contrário do último biênio, em que a oferta era a principal fonte de desafios da indústria automobilística, a demanda deve ser o fator-chave para o cenário de 2023-2024″, assinala o Depec, em relatório assinado pelo economistas Renan Bassoli Diniz e Myriã Bast, em entrevista ao Estadão.

No fim de fevereiro havia 187,4 mil carros nos pátios das montadoras e das concessionárias, suficientes para 40 dias de vendas, acima da média normal que é de 30 35 dias. “Diante desse cenário, as paradas que estão ocorrendo nas fábricas visam segurar a produção para evitar um grande acúmulo de estoques, algo que pressionaria para baixo os preços dos automóveis”. Clique AQUI para ler a reportagem na íntegra.

E veja também: STF aceita extraditar espião russo que se passava por brasileiro. Clique AQUI para ver.


Fonte: Estadão

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