Navio de guerra dos EUA abate mísseis de aliados do Irã; base americana é atacada no Iraque

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Um navio de guerra americano interceptou mísseis lançados pelo que a Marinha dos EUA acredita serem rebeldes houthis do Iêmen, uma facção xiita apoiada pelo Irã que disputa o poder no país ao sul da península Arábica.

Segundo o Patrick Ryder, porta-voz do Pentágono, os mísseis eram provavelmente direcionados a Israel, ao norte. Os EUA prometeram apoiar o Estado judeu em sua guerra contra o Hamas, grupo terrorista palestino que matou 1.400 israelenses em um ataque devastador no último dia 7. (assista no final da reportagem)

Logo depois, na noite desta quinta (tarde no Brasil), uma base americana em Ain al-Asad, no Iraque, foi atingida por drones e foguetes. Os EUA têm ainda cerca de 2.500 soldados no país que invadiram em 2003, na função de consultores, mas a relação com o governo local é tensa, e forças irregulares do Irã têm atacado suas posições tanto ali como na vizinha Síria. Há relatos de ataques também a instalações no território sírio, ainda sem confirmação.

No mar Vermelho, segundo relatos à imprensa americana, CNN à frente, o destróier lançador de mísseis guiados USS Carney abateu de dois a três mísseis vindos da costa de uma região dominada pelos houthis. A Marinha dos EUA faz patrulhas constantes em toda a região. O problema é o momento.

O governo de Joe Biden enviou para o Mediterrâneo oriental, junto à costa israelense, um grupo de porta-aviões, com um segundo a caminho. O motivo alegado é dissuadir o Irã de se envolver na guerra que Israel trava contra o Hamas, grupo palestino que é apoiado por Teerã. Como fiador do Hamas e do Hizbullah, ainda mais poderoso grupo anti-Israel baseado no sul do Líbano, o Irã foi alertado de que o poder de fogo naval americano poderia atingir seus prepostos —ou mesmo o país persa, embora essa seja uma hipótese escalatória por ora apenas na lista de temores.

Com efeito, o Hizbullah está promovendo ataques seguidos no norte de Israel desde que a situação regional se agravou, visando estabelecer limites de lado a lado, o que pode dar errado e disparar um conflito maior. Nesta quinta, houve nova e intensa troca de fogo, com os libaneses enviando cerca de 20 foguetes contra posições de Israel, a maior barragem na crise atual.

O incidente eleva o temor de que a guerra em Israel se transforme num sangrento conflito regional. Os sauditas vinham se aproximando de Tel Aviv, a quem não reconhecem, na esteira dos acordos do Estado judeu com países como os Emirados Árabes Unidos, em 2020.

 

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Fonte: Reuters; Folha de SP
Foto: Pentágono

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