Sergio Moro declara voto em Rogério Marinho

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O senador eleito Sergio Moro (União-PR) anunciou que votará em Rogério Marinho (PL-RN) para a presidência do Senado. Marinho se apresenta como o principal adversário de Rodrigo Pacheco na disputa pela liderança do Congresso.

No Twitter, o ex-juiz escreveu: “Apoiarei Rogério Marinho para a presidência do Senado. Nada contra o senador Rodrigo Pacheco. Meu voto será a favor da oposição firme ao governo do PT. Sou contra radicalismos e a favor de uma alternativa democrática para o país, com economia liberal, políticas sociais e o combate à corrupção”.

Moro também afirmou que tomou a decisão após as manifestações dos eleitores de seu reduto eleitoral: “O apoio ainda se faz em respeito à opinião majoritária dos eleitores paranaenses: não foram poucos os que me pediram esse posicionamento”.

Por fim, Moro explicou que tem admiração por Girão, o outro candidato, mas “hoje é o senador Marinho quem tem melhores condições de construir a maioria”.

 

Eleições
O Plenário do Senado tem reuniões marcadas para esta quarta (1º) e quinta-feira (2) para eleger a nova Mesa, composta por presidente, dois vice-presidentes e quatro secretários com respectivos suplentes. A escolha ocorrerá após a posse dos 27 senadores eleitos em outubro, o equivalente a um terço do senado, de acordo com procedimentos definidos pelo Regimento Interno.

Já convocadas pelo atual presidente, senador Rodrigo Pacheco, a primeira reunião preparatória, para a posse dos parlamentares, será na quarta-feira (1º) às 15h. Em seguida será aberta a segunda reunião preparatória para a eleição do presidente do Senado.

Se houver a concordância de pelo menos um terço dos senadores (27), ainda na quarta-feira serão escolhidos os demais membros da Mesa: primeiro e segundo-vice-presidentes e primeiro, segundo, terceiro e quarto-secretários com seus suplentes. Sem o acordo, a eleição para a Mesa ficará para uma nova reunião preparatória prevista para quinta-feira (2), às 10h.

As sessões devem ser abertas com o quórum mínimo de 14 senadores, o equivalente a um sexto da composição do Senado. A votação, que é secreta, deve ter a presença da maioria absoluta dos parlamentares, ou seja, 41 senadores, mesmo número necessário para a escolha do presidente.

“Existe a orientação, em que pese que não seja expressa no regimento, que seja eleito presidente quem obtiver a maioria absoluta dos votos. Se houver um primeiro turno e nenhum dos candidatos alcançar maioria absoluta, os dois mais votados concorrem num segundo turno”, explicou o secretário-geral da Mesa, Gustavo Saboia, em entrevista à TV Senado.

Os integrantes da Mesa são eleitos para um mandato de dois anos e não podem ser reeleitos para um período imediatamente subsequente, a não ser em legislaturas diferentes. De acordo com o Regimento Interno, a composição da Mesa deve respeitar tanto quanto possível a representação proporcional dos partidos e blocos que atuam no Senado. O cálculo da proporcionalidade leva em conta o tamanho das bancadas na data da diplomação.

Placar
Deputados e senadores conservadores divulgam site que informaria o placar atual da eleição para a presidência do Senado. Segundo o ‘como vota senador’ (clique AQUI para acessar), com base em anúncios dos próprios congressistas, o placar atual aponta empate entre Pacheco e Rogério Marinho, em 34 a 34. Também são citados 13 senadores teoricamente ainda indefinidos.

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