A Polícia Federal (PF) efetuou a prisão de Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, considerado o miliciano mais procurado do Rio de Janeiro. Líder da maior milícia na zona oeste do estado, Zinho estava foragido desde 2018 e se entregou aos policiais federais.
A prisão dele aconteceu seis dias depois da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio deflagrarem a operação Batismo, que investigava a participação e articulação política da deputada Estadual Lucinha (PSD).
A prisão ocorreu após tratativas entre os patronos do miliciano, a PF e a recém-recriada Secretaria de Segurança Pública. O criminoso, que se apresentou na Superintendência da PF, tenta, segundo informações, manter seus negócios e conter os danos.
Zinho, detentor de pelo menos 12 mandados de prisão, era procurado pela PF. A apreensão de documentos e telefones na casa de Lucinha, ligada ao miliciano, representou um revés para a quadrilha. A advogada de Zinho negociou sua entrega após a operação na casa da deputada.
Ele, que assumiu o comando da maior milícia do Rio após a morte de seu irmão ‘Ecko’, é alvo de investigações por crimes como organização criminosa, porte ilegal de arma e associação criminosa. Habilidoso com finanças, Zinho era responsável por gerenciar o dinheiro originado por atividades ilícitas, incluindo venda clandestina de sinais de TV a cabo e licenças para serviços diversos. Após tomar o poder da facção, ele enfrenta uma disputa sangrenta com outros grupos paramilitares .
O miliciano já foi denunciado pelo Ministério Público pela morte do ex-vereador Jerominho e de um amigo dele. Com influência em mais de 800 áreas, a organização enfrenta um cenário tenso, marcado por episódios de violência, como a morte do sobrinho de Zinho, ‘Faustão’, em outubro, que resultou em atos de represália, incluindo incêndio de ônibus e um trem no Rio de Janeiro.
O governador Cláudio Castro e o secretário-executivo do Ministério da Justiça parabenizaram a PF pela prisão de Zinho, destacando a vitória no combate ao crime organizado. E veja também: Caso Choquei: Ministros de Lula querem regulação das redes sociais após morte de jovem. Clique AQUI para ver.
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