Na noite de quinta-feira, 7, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, acompanhada de seu esposo, o ex-presidente Jair Bolsonaro, participou de um culto evangélico realizado em Taguatinga, no Distrito Federal. Durante o evento, Michelle desabafou sobre o que ela descreveu como uma perseguição injusta que eles estariam enfrentando.
Com a bandeira do Brasil nas costas e visivelmente emocionada, Michelle compartilhou suas preocupações e sentimentos com a congregação. Ela expressou sua decepção com antigos colegas que, segundo ela, teriam traído sua confiança ao se alinharem com valores contrários aos princípios cristãos.
“Como dói, irmãos, ver que muitos que falavam que comungavam da nossa mesma fé compactuam com tudo aquilo que vai na contramão dos valores específicos do nosso Deus”, declarou Michelle, visivelmente emocionada. Durante seu discurso, Jair Bolsonaro se aproximou dela e a abraçou no palco, demonstrando apoio público.
Michelle Bolsonaro também abordou suas dificuldades pessoais, revelando que vinha enfrentando dificuldades para orar nos últimos tempos e que se sentia “com os polegares cortados”. Ela enfatizou que esperava desafios em sua trajetória, citando passagens bíblicas que falam sobre a perseguição daqueles que seguem a Cristo.
“Eles vão nos atacar. O Senhor não nos prometeu que seria fácil. O Senhor falou que seríamos perseguidos, todos aqueles que tivessem Cristo como Senhor e salvador seriam perseguidos. E nós estamos sendo perseguidos e injustiçados”, desabafou Michelle, que também é a presidente do PL Mulher.
Antes de discutir as supostas traições de correligionários, Michelle Bolsonaro comparou o governo de seu marido ao governo anterior de Lula da Silva e lembrou das orações que costumava fazer no Palácio do Alvorada. Ela afirmou que, durante seu período na presidência, “destronaram do altar o inimigo dentro da Presidência da República.”
Além do casal Bolsonaro, também estiveram presentes no culto alguns parlamentares do Partido Liberal (PL), incluindo o senador Magno Malta, do Espírito Santo, e o deputado federal Marcos Feliciano, de São Paulo. Assista abaixo a um trecho da fala.
Imprensa e militantes tirando sarro da Michelle orando e chorando pelo Brasil são dignos de pena.
Inventam uma narrativa de que ela fez isso ao saber da tal delação premiada do Cid.
Covardemente não deram ênfase ao ambiente do acontecimento:
Igreja – oração
7 de Setembro -… pic.twitter.com/HCrdlKpKNF— 𝒯𝓈𝓊𝓀𝒾 ☭⃠ (@Fa1ryNight) September 9, 2023
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