Duas empresas vão disputar ferrovia após governo federal revolucionar mercado

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Após o governo federal promover uma verdadeira revolução no setor de ferroviais, já existe a expectativa de que duas importantes empresas deste modal travem uma disputa comercial intensa para a construção de dois projetos ferroviários muito parecidos e autorizados pelo governo federal. As companhias são a Rumo e a VLI Multimodal.

Ambas assinaram contrato com o ministério da infraestrutura para construir ferrovias que ligam Água Boa (MT) a Lucas do Rio Verde (MT) e Uberlândia (MG) a Chaveslândia (MG).

Há duas possibilidades diante da situação, impensável para o Brasil antes do governo do presidente Jair Bolsonaro. A primeira é que uma delas fique com o projeto, e a outra, que as duas realizem a construção de linhas férreas praticamente paralelas, o que aumentaria a concorrência nos trajetos.

Segundo a imprensa especializada, o governo federal entende que e a solução será criada pelo próprio mercado, sem regulação estatal. Ou seja, uma corrida pelos projetos definirá o futuro dessas ferrovias.

Essa competição no setor privado só é possível em razão do novo modelo de operação de ferrovias, pelo qual os empreendimentos de trilhos são construídos exclusivamente pelo interesse privado mediante pedido de autorização das empresas ao governo federal.

Desde que aprovado, essas companhias estão livres para construir, arcar com os riscos do projeto e faturar com a operação. Antes, a construção de uma ferrovia era realizada pelos governos, o que literalmente empacou o modal ferroviário no Brasil.

Desde que esse novo formato foi lançado, em agosto do ano passado, mais de 70 pedidos de autorização foram apresentados. Desses, 21 já passaram da fase de assinatura de contrato com o Ministério da Infraestrutura. É o caso da Rumo e da VLI, já devidamente autorizadas pela pasta a construir, cada uma, dois trechos ferroviários ligando os mesmos destinos e origem.

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Fonte: Canal Rural | Foto: Agência Brasil

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