“Enrolaram ela no colchão para botar fogo”, conta ex-integrante sem terra, na CPI do MST.

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Na quarta-feira (9), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) voltada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) adentrou um novo patamar de revelações perturbadoras.

Assentados da Área 3, localizada na Fazenda Palmeiras, em Goiás, prestaram depoimentos contundentes que lançam luz sobre uma série de crimes cometidos por líderes do movimento.

Entre os depoentes, destaca-se Noemia José dos Santos, cuja história pessoal retrata um trágico e assustador enredo.

Noemia compartilhou o horror de ter tido sua filha sequestrada e ter sido alvo de ameaças de morte constantes. Com coragem, ela revelou os detalhes mais sombrios de sua experiência, incluindo momentos em que foi brutalmente espancada por um grupo de indivíduos.

– O que aconteceu comigo eu não quero que aconteça com ninguém, porque é muito triste. Eu não estou mentindo, aconteceu comigo – revelou ela que chegou a ser espancada por muitas pessoas.

A história de Noemia, no entanto, é apenas uma face da moeda macabra. Ela relatou ter testemunhado atos terríveis, incluindo um incidente em que uma mulher foi cruelmente envolvida em um colchão e quase queimada viva pelos demais assentados. Estes relatos lançam luz sobre uma prática chocante e perturbadora, sugerindo que atos de violência contra a própria comunidade assentada são, aparentemente, mais comuns do que se poderia imaginar.

“Uma senhora lá, dona Maria, que estava junto comigo, eles enrolaram ela no colchão para botar fogo. E o sogro dela implorou para eles não fazerem aquilo, pois ela tinha um filho deficiente. Então eles pegaram as coisas dela e enviaram ela pra margem da rodovia”, contou.

As denúncias continuaram com Joviniano José Rodrigues, que trouxe à tona uma perspectiva ainda mais ampla dos crimes perpetrados pelo MST no cenário rural. Suas palavras revelaram que os atos de violência não se restringem apenas aos confrontos com fazendeiros, mas também se estendem a um ambiente interno, corroendo a confiança e a segurança dos próprios assentados.

O impacto desses relatos não pode ser subestimado. Os depoimentos angustiantes e repletos de detalhes perturbadores serão compilados e usados como base pelos deputados da oposição para apontar o MST como uma organização criminosa. O movimento, outrora visto por muitos como uma voz dos desfavorecidos, agora enfrenta acusações graves que têm o potencial de redefinir sua imagem e seu propósito. Assista abaixo (aguarde o vídeo do Instagram carregar para dar play).

 


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