Fernando Diniz foi destituído de sua função como treinador da seleção brasileira nesta sexta-feira. A decisão partiu do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, um dia após sua recondução ao cargo por meio de uma decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF), que, por sua vez, atendeu a uma ação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
A notificação da demissão foi feita por Ednaldo Rodrigues ao presidente do Fluminense, Mario Bittencourt, clube que também emprega Diniz como treinador. O dirigente, por sua vez, comunicou ao profissional sobre sua demissão.
A trajetória de Fernando Diniz à frente da seleção brasileira foi breve, com apenas seis jogos pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Os resultados incluíram vitórias sobre Bolívia e Peru, empate com a Venezuela, e derrotas para Uruguai, Colômbia e Argentina.
Diniz foi contratado em 4 de julho de 2023 para comandar a seleção por um ano. O plano original de Ednaldo Rodrigues era que o técnico do Fluminense permanecesse até a chegada de Carlo Ancelotti, em junho de 2024. No entanto, o italiano renovou seu contrato com o Real Madrid.
A reviravolta na situação de Ednaldo Rodrigues, que foi destituído da presidência da CBF em 7 de dezembro por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, ocorreu com sua recondução ao cargo por meio de uma liminar do STF na última quinta-feira. No retorno à CBF, o dirigente optou por encerrar imediatamente a passagem de Diniz. Embora o treinador estivesse inicialmente planejado para comandar a seleção em dois amistosos em março contra Inglaterra e Espanha, isso não ocorrerá.
As próximas partidas marcarão a estreia do futuro treinador, sendo que o favorito de Ednaldo para substituir Diniz é o atual técnico do São Paulo, Dorival Júnior. Além disso, o dirigente está considerando o ex-lateral Filipe Luís como possível coordenador da Seleção. E veja também: Governo cede área em Brasília para construção do ‘Museu da Democracia’. Clique AQUI para ver.
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