Crise sem fim: Ministro da Economia da Argentina pede demissão pelo Twitter

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O ministro da Economia da Argentina, Martín Guzmán (foto acima), anunciou, pelas redes sociais, sua renúncia ao cargo, apenas dois minutos depois que Cristina Kirchner, vice-presidente do país, falava sobre economia do país e o criticou no discurso. Dois minutos depois, Guzmán postou textão de quatro páginas no Twitter, anunciando sua saída.

 

Os rumores que o ministro poderia abandonar o barco começaram quando ele passou a não poder mais tomar decisões a respeito sobre a questão energética e com o dólar. Agora, Guzmán abandona o barco depois de uma semana em que a moeda local bate os US$ 239 e o risco-país está em 2.374 pontos.

Guzmán assumiu sua posição com o diagnóstico de que a reestruturação da dívida aliviaria a carga de vencimentos e a oferta de dólares que a economia precisa para se recuperar após a crise que atravessa desde 2018, primeiro com a corrida ao peso naquela época, e depois com a pandemia.

Porém, o ministro sai quase três anos depois com a economia estagnada, inflação mais alta (assumiu com 53,8% e sai com projeções de 80%) e risco país semelhante.

Efeito cascata
Após a demissão de Martín Guzmán do Ministério da Economia, o número dois da pasta, Raúl Enrique Rigo, também pediu demissão. Esse, pelo menos “é das antigas” e preferiu enviar uma carta formal de renuncia ao presidente argentino, Alberto Fernández.


Fonte: El Clarín
Foto: reprodução rede social

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