Enquanto cidades como Nova York, Paris, Londres, Berlim e Tóquio sediam as maratonas mais famosas do planeta, a China inova ao revelar a primeira meia maratona do mundo em que humanos e robôs competirão juntos por posições no pódio.
Marcada para abril, a corrida acontecerá na Área de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico de Daxing, em Pequim, conhecida como Beijing E-Town.
O evento espera atrair 12 mil competidores, entre atletas humanos e robôs de mais de 20 empresas distintas. Para participar, os robôs precisam atender a regras específicas:
devem ter forma humanoide, medir entre 0,45 e 2 metros de altura e possuir uma estrutura mecânica que permita andar e correr com duas pernas – uma exigência crucial para evitar vantagens injustas, como o uso de rodas.
A iniciativa não é totalmente inédita. Em 2024, na Meia Maratona de Pequim, o robô humanoide “Tiangong” já deu um aperitivo do que está por vir, correndo ao lado de humanos na reta final e cruzando a linha de chegada como teste.
Agora, a competição oficial promete elevar o confronto entre homem e máquina a um novo patamar. A pergunta que paira no ar é antiga, mas cada vez mais urgente: quando a tecnologia ultrapassará os humanos? Um estudo de especialistas em inteligência artificial prevê que máquinas com capacidade semelhante à humana podem surgir nas próximas quatro décadas, reacendendo o debate sobre o futuro da humanidade diante do avanço tecnológico.
Exemplos de máquinas superando humanos já existem. Um marco histórico ocorreu em 1997, em Nova York, quando o Deep Blue, computador da IBM capaz de processar 200 milhões de posições por segundo, venceu o lendário enxadrista russo Garry Kasparov numa partida de xadrez.
Foi uma revanche após Kasparov derrotar a máquina em 1996, mas, na segunda tentativa, a tecnologia levou a melhor, simbolizando o poder crescente da computação. E mais: STF julga validade de reconhecimento pessoal em processo penal. Clique AQUI para ver. (Foto: divulgação; Fonte: O Globo)
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