O governo do presidente Bolsonaro vem promovendo uma verdadeira revolução na administração da Petrobrás, empresa que foi quase destruída no período do Petrolão.
Para começar, o chefe do executivo já vendeu R$ 138 bilhões em ativos da estatal, cumprindo o compromisso de campanha de diminuir ao máximo o peso do estado na sociedade brasileira.
Nessas vendas, estão negócios como a distribuidora de combustíveis BR, polos de gás, gasodutos e campos de exploração de petróleo.
Segundo a estatal, esse plano busca obter recursos para pagamento de dívidas feitas em gestões passadas e assim reforçar investimentos numa área que passou a ser considerada pela administração a mais importante do grupo: a de exploração de petróleo no pré-sal.
Esse movimento da Petrobras começou ainda em 2015, ainda no governo da presidente impichada, Dilma Roussef. A petista colocou pouca coisa à venda, mas acabou vendendo 26,9 bilhões.
Depois, Michel Temer ampliou o programa de desinvestimento, colocando no mercado R$ 78,5 bilhões, durante seu breve mandato.
Mas foi Bolsonaro que, enfim, resolveu enxugar a empresa de verdade. Nos seus três primeiros anos, mesmo com o governo vivendo uma grave pandemia, Bolsonaro vendeu R$ 138,2 bilhões, uma média de mais de R$ 46 bilhões por ano.
Os maiores negócios realizados desde 2015 aconteceram na gestão Bolsonaro, são eles:
– TAG (Transportadora Associada de Gás), rede de gasodutos do Norte e Nordeste: R$ 41 bilhões (2019)
– NTS (Nova Transportadora do Sudeste), controladora de gasodutos na região Sudeste: R$ 21 bilhões (2019)
– BR, distribuidora de combustíveis: R$ 12 bilhões (2021)
– 2020 teve o maior número de vendas: 23 bens e participações acionárias (R$ 52,8 bilhões). 2021 (até 7/12): 15 bens vendidos (R$ 30,2 bilhões).
O ano de 2021 também marca a venda da primeira refinaria da Petrobras, a Rlam (Refinaria Landulpho Alves), na Bahia, por R$ 10 bilhões. A companhia quer ficar com apenas cinco das 13 refinarias que possuía no início de 2021.
Como resultado, a Petrobras conseguiu diminuir a dívida deixada como herança por aquela gestão vermelha. A dívida bruta da estatal de combustíveis caiu de R$ 435 bilhões para R$ 317,7 bilhões, comparando setembro de 2015 com setembro de 2021, respectivamente.
Já o lucro e a produção, dispararam. Em 2021, até setembro, a Petrobras teve lucro líquido de R$ 75,2 bilhões e produção de 2,83 milhões de barris de óleo equivalente por dia. O balanço do ano inteiro sai em fevereiro deste ano.
Já nos nove primeiros meses de 2015, a companhia teve lucro líquido de apenas R$ 2,1 bilhões e produção média de 2,23 milhões de barris por dia.
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Fonte: UOL