No início da pandemia, a esquerda brasileira celebrava a cada notícia de lockdown imposto na Argentina pelo presidente Alberto Fernandes (foto). Pois bem! Dois anos depois, a conta chegou.
Além de desemprego altíssimo, inflação e queda vertiginosa da economia, nesta quinta-feira (6) o Banco Central do país vizinho anunciou mais uma elevação da taxa de juros na tentativa de controlar a escalada de preços por lá.
O BCRA decidiu subir a Letras de Liquidez (Leliq) com prazo de 28 dias, taxa de referência para a política monetária no país, em dois pontos porcentuais, de 38% a 40% ao ano.
O BC argentino alegou que a decisão “está de acordo com as metas para 2022 de “fixar a trajetória da taxa de juros em direção a retornos reais positivos sobre a inversão da moeda local”, de forma a “preservar a estabilidade monetária e cambial”.
A Argentina vive sua pior crise. Após as medidas de isolamento contra a covid, o país apresenta quase metade de população vivendo na pobreza. Ainda sem os dados consolidados, a inflação de 2021 deve fechar com 50% e bater 33% em 2022.
O governo também já avisou ao FMI que não terá como cumprir o pagamento da dívida com o fundo monetário internacional nos prazos estipulados. São US$ 18 bilhões a vencer em 2022 e mais US$ 19 bilhões, em 2023.
Como é bom não ter um presidente como Alberto Fernandes.
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Fonte: Infomoney