Alexandre de Moraes é hostilizado em Roma, e filho teria sido agredido

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Alexandre de Moraes foi hostilizado por um grupo de brasileiros no aeroporto internacional de Roma, na Itália, nesta sexta-feira (14), conforme reportagem do jornal O Estado de São Paulo.

De acordo com a reportagem, por volta das 18h45, horário local, o ministro foi ofendido por três brasileiros. Uma mulher chamou o ministro de “bandido, comunista e comprado”. Logo em seguida, um homem reforçou os xingamentos e teria agredido fisicamente o filho de Moraes.

Um terceiro cidadão se juntou aos outros dois e disparou palavras de baixo calão. Os dois homens são empresários de São Paulo, segundo o Estadão.

Moraes possui segurança pessoal, tanto no Brasil quanto no exterior, fornecida por policiais federais e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Um dos homens envolvidos no incidente, ao ser procurado pelo Estadão, preferiu não comentar o episódio antes de prestar depoimento à PF, para evitar o que chamou de “revanchismo”.

Apesar de ter sido apontado como a pessoa que agrediu o filho de Moraes, ele considerou o ocorrido como “nada extraordinário”.

Ele afirmou: “Na minha opinião, não foi nada tão extraordinário. Não gostaria de comentar nada para evitar, sabe, ódio, um revanchismo. Não gostaria disso nesse momento. Não gostaria de fazer nenhum comentário até que possa saber aquilo que eles possam dizer que eu fiz”.

Moraes estava acompanhado da esposa e do filho. O ministro estava retornando da Universidade de Siena, onde realizou uma palestra no Fórum Internacional de Direito.

O empresário também mencionou que viu apenas o ministro, quando ele estava prestes a entrar em uma sala VIP.
“Houve ali uma pequena confusão de alguns brasileiros, alguns foram embora e quem pagou o pato fomos nós, mas tudo bem, a gente tem que aguardar”, em declaração ao Estadão.

Os três brasileiros envolvidos tornaram-se alvos de um inquérito da PF, mas não foram presos. De acordo com o homem contatado pelo jornal paulista, eles foram abordados e identificados na chegada ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O STF informou que não se manifestaria sobre o caso.


Fonte: Estadão
Foto: STF

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