Wênia Morais Silva, natural da Paraíba, se entregou à polícia paraguaia na noite de sexta-feira (29) em Assunção, no Paraguai, após nove meses foragida e vivendo ocultamente no país vizinho. Ela é investigada por envolvimento em atos de vandalismo ocorridos em frente à sede da Polícia Federal, em Brasília, em 12 de dezembro do ano passado, quando um ônibus foi incendiado.
Wênia Morais se apresentou voluntariamente ao escritório Central Nacional da Interpol em Assunção. As autoridades paraguaias notificaram a Polícia Federal brasileira sobre sua entrega. Posteriormente, Wênia foi transferida para Foz do Iguaçu (PR) e aguarda transferência para o Distrito Federal, sem data definida.
A ação de apresentação de Wênia Morais à polícia foi realizada por meio de cooperação internacional entre a Polícia Federal do Brasil e as autoridades do Paraguai.
Segundo informações da CNN, a entrega de Wênia Morais ocorreu após ela ter sido abalada emocionalmente pela prisão de sua colega de apartamento, Rieny Munhoz, em 14 de setembro, em uma operação internacional da Interpol para prender manifestantes que haviam buscado refúgio no Paraguai.
Wênia Morais, que é ex-assessora do deputado estadual Renato Zaca (PL-RJ), do Rio de Janeiro, estava sujeita a um mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes no contexto da Operação Nero, desencadeada pela Polícia Federal no final do ano passado, após os eventos de 12 de dezembro, que coincidiram com a diplomação de Lula (PT).
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