Braga Netto recebe visita na prisão de nome forte das Forças Armadas

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O general da reserva Braga Netto, que está detido na Vila Militar, na zona oeste do Rio de Janeiro, recebeu a visita de um nome importante das Forças Armadas.

A visita, que durou cerca de 15 minutos, segundo reportagem do UOL, teve como objetivo verificar as condições de saúde do militar, a assistência de sua família e seu acesso à defesa. Quem foi visitar o ex-ministro foi o atual comandante do Exército, general Tomás Paiva.



A passagem de Tomás Paiva pelo Rio de Janeiro foi aproveitada para a visita, dentro de uma prática comum do comandante, que busca acompanhar a situação dos militares presos.

Atualmente, Braga Netto é o único oficial detido na Vila Militar do Rio e, segundo apuração do UOL, não apresentou queixas ao comandante durante o encontro. Em todo o país, há 15 oficiais e 82 praças detidos, cumprindo condenações ou em prisão preventiva.



Mais de 50 dias
Preso desde 14 de dezembro, Braga Netto se mantém tranquilo, apesar de discordar da detenção, ainda de acordo com o veículo. O general e Tomás Paiva já haviam trabalhado juntos como ajudantes de ordem durante o governo Fernando Henrique Cardoso (FHC). No governo Jair Bolsonaro (PL), Braga Netto ocupou os cargos de ministro da Defesa e da Casa Civil.

A prisão de um general quatro estrelas – a mais alta patente militar – é considerada um fato inédito e gerou um mal-estar dentro das Forças Armadas.



A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que atendeu ao pedido da Polícia Federal (PF) e da Procuradoria-Geral da República (PGR). A decisão foi tomada com base na suspeita de que Braga Netto teria tentado obstruir as investigações da suposta tentativa de golpe.

Condições da prisão
Braga Netto está detido em um quarto adaptado dentro das instalações do chefe do Estado-Maior da 1ª Divisão do Exército, na Vila Militar. O local foi transformado em cela e possui televisão, ar-condicionado e banheiro privativo. Ele tem direito a visitas restritas a familiares e advogados, em dias específicos da semana.



De acordo com o Código de Processo Penal, sua prisão deve ser reavaliada após 90 dias, prazo em que a Justiça pode decidir pela manutenção ou revogação da detenção. Além disso, a legislação prevê que o inquérito seja concluído em até 10 dias após a prisão preventiva e que o Ministério Público apresente denúncia em até 15 dias. E mais: Gasolina atinge maior valor desde o início do governo Lula. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: UOL)

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